#espero que ele consiga dormir à noite
Explore tagged Tumblr posts
Text
ele não me decepcionou uma ou duas vezes
ele me decepcionou dezenas, centenas, milhares, incontáveis de vezes.
depois de ele deixar o mais escancarado possível que ele não poderia dar a mínima para mim, que não restou um pingo de carinho por todo amor que vivemos… talvez tinha alguma parte de mim que não queria acreditar que ele fosse de fato tão frio e insensível
afinal ele sempre se justifica, dizendo que liga sim. que vacilou. que não responde ninguém. e quando eu digo pra ele que eu não sou todo mundo, que eu já fui o amor da vida dele e como me destruiu VÁRIAS vezes quando ele me ignorou quando eu precisava dele. ele abaixa a cabeça e pede desculpas. e eu, perdôo e passo a acreditar que ele vai tomar mais cuidado da próxima vez.
agora, nunca em um milhão de anos eu achei que ele ia ignorar a mensagem que eu comunico o falecimento do meu gato. me ignorar em qualquer outro assunto é algo completamente esperado (ainda escroto, mas beleza). agora num assunto sensível desse, tem que ser de verdade um psicopata para deixar de responder.
o c me mandou na hora uma mensagem carinhosa. amigos e ficantes mandaram mensagem de apoio imediatamente. engraçado que a primeira pessoa que eu mandei a mensagem simplesmente me deixa no vácuo.
a culpa no fundo é minha de achar que ainda existe um b carinhoso, empático, que pensa em mim, que se importa verdadeiramente comigo. o b que eu conheci não existe mais. o atual vive tão perdido dentro do próprio mundinho que não tem tempo ou vontade de ter o mínimo de decência com a pessoa que quase morreu por ele.
#personal#picles#gente de vdd como alguém que na teoria termina bem com alguém consegue fazer isso?#se eu tivesse traído ele e mentido e machucado ele daí seria outra história#mas ele que me traiu#ele que disse querer ser meu amigo#o que eu fiz para ser tratada assim?#espero que ele consiga dormir à noite#eu no lugar dele não conseguiria#ele fica se escondendo atrás das desculpinhas que não são nada mais do que escudos pra disfarçar o quanto ele está perdido#e ele não percebe que numa dessas ele está perdendo as pessoas#eu do fundo do meu coração queria ser amiga dele#mas é mais fácil ser amiga de uma parede
5 notes
·
View notes
Text
⠀𝐀visos: swann!dilf, exibicionismo, masturbação fem, car sex, oral fem, pegada na pescoço, um tapinha, dirty talk — degradação, elogios, dumbification —, sexo sem menção a proteção e em lugar público.
⠀𝐒inopse: a sua companhia é ideal para o pai estressado de um dos seus alunos.
[ ⸙. ] 𝐌onsieur Arlaud é um dos poucos pais que comparecem a todos os eventos da escola. Todos. Está nas reuniões, nas festividades, nas atividades extra. Na hora certinha da abertura dos portões, está do lado de fora esperando perto do carro para pegar o filho nos braços e te oferecer um sorriso por mais um dia na vida do pequeno. E por mais que a simpatia genuína ou presentinhos por parte dos responsáveis não fossem distante da sua realidade, você sabia — você sentia — que, no fundo, por trás de toda cortesia, havia o interesse sórdido de te comer.
A princípio, claro, a ideia era ignorá-lo, mas aí, num dia desses, se pegou sorrindo à toa enquanto esquentava o jantar ao se lembrar de uma piadinha que ele soltou mais cedo e, nossa, dali despencou no precipício da possibilidade de realmente dormir com ele. Sabia que o homem era divorciado, que estava sozinho, e se fosse uma vez só, apenas pra matar a vontade, ninguém ficaria sabendo. Rolou de um lado pro outro na cama, incapaz de pregar os olhos, porque na sua cabeça Swann realizaria todas as suas fantasias sem abaixar as suas expectativas. Somente restava uma oportunidade perfeita...
Como de costume, monsieur Arlaud vem buscar o filho depois da aula, porém, dessa vez, além do típico sorriso que exibe pra ele, você resolve se aproximar pra trocar umas palavrinhas. O menino se mistura entre os coleguinhas, depois de abraçar o pai e entregá-lo a mochila e a pastinha. Você nota a feição inquieta do homem, “Está tudo bem? O senhor parece...”
“Não, tudo bem”, ele rapidamente repuxa um sorriso de lado, charmoso, a voz ecoando mais arrastada, “É o trabalho, essas coisas...”
“Entendo”, soa complacente, juntando as mãos, “Não vou ocupá-lo muito, deve estar muito cansado, eu só queria agradecer de novo pelo presente. Estava muito bom!”, refere-se a caixinha de bombom cara que ganhou recentemente.
“Ah, que isso! Eu fico feliz por saber que gostou. Era seu aniversário, e você é a professora preferida do meu filho, cuida tão bem dele. Pensei em outro presente, mas não queria que parecesse que eu... estava tentando...”
“Não, claro!”, responde docinha, encolhendo os ombros com certa timidez calculada. “Poderia ter mandado o outro presente também, eu não recusaria.”
Swann compreende as suas palavras sem demora, abaixa mais o tom, correndo os olhos ao redor. “Que bom saber! Vou trazer, então. Vai ter um papelzinho dentro da caixa. Um endereço e um horário.”
“É mesmo?”, mantém a face relaxada, como se nem estivessem marcando um encontro, “Se eu aprovar o local e a hora, apareço lá.”
“Que bom”, disfarça o sorrisinho ao abaixar a cabeça pra pegar a chave do bolso.
“E espero que o senhor consiga descansar, relaxar um pouco.”
“Se eu escolher um local e uma hora bacana, você me ajuda com a sua boa companhia?”
Você não responde ali, a resposta é aparecer bem produzida no restaurante uns dez minutinhos depois do combinado. A face do homem se ilumina no instante em que coloca os olhos em ti, é fofo. Puxa a cadeira pra você sentar, passa a noite te elogiando discretamente, usando e abusando do bom humor pra te ver sorrindo. Talvez, se não tivesse agilizado depois do jantar, me leva pra casa agora, manhosa, ele não teria tido coragem pra, de fato, algo a mais que um simples encontro.
Informa o próprio endereço e se acomoda nos bancos traseiros do carro. Ele não questiona a sua escolha, com um sorriso contido, também não diz nada quando te nota brincar com a barra do vestido. As ruas noturnas estão tranquilas, você culpa o vinho pelo calor absurdo que sente se espalhando pelo corpo. “Eu, normalmente, não faço isso”, avisa escorregando as mãos do colo às coxas. Pelo retrovisor, flagra o sorrisinho que se cresce nos lábios finos dele, deveria me sentir especial, então? “Muito”, responde, os dedos se enroscam na calcinha e a peça é guiada pernas abaixo até ser esquecida no escuro do automóvel. “Deveria se sentir agradecido”, diz. Separa os joelhos, se expõe sem temer o par de olhos azuis que vão te assistir. Banha dois dedinhos na língua molhada antes de levá-los para acariciar a si própria. Quer se exibir pra ele, sim, mas também como se aproveitasse os últimos segundinhos antes de finalmente realizar o que tem idealizado há semanas. Fecha os olhos, se permite afogar mais uma vez nos cenários que criou pensando nele, de quando teria a ousadia de estar com ele.
Swann observa pelo reflexo no retrovisor, alterna a atenção entre as esquinas e o relance do seu corpo se contorcendo nos bancos de trás. Dirige com uma das mãos, a outra ocupada demais ora escorada na janela, pra correr pelo rosto, ora apertando a ereção que pulsa por baixo dos jeans. Os seus suspiros são melodia culta pros ouvidos dele, todo o erotismo da situação o deixa pensando a respeito da loucura que está cometendo. Num instante estava em casa colocando o filho pra dormir e em outro está com a professora do pequeno se masturbando no carro depois de levá-la pra jantar. Porra, isso não deveria ser tão gostoso...
Os seus olhos reviram, os lábios entreabertos, vermelhinhos por causa do batom retocado. O som doce que escapa da sua garganta é a coisa mais sensual que ouviu há alguns meses desde o divórcio. Promete pra si mesmo que precisa te fazer gozar com a mesma cara de bobinha assim que encontrar um ponto escuro pelas ruas. Suspira, inquieto no banco.
Ainda grogue pelo orgasmo, você se inclina pra frente. “O que foi, monsieur?”, pergunta, se fazendo de desentendida, os dedos melados descem pela camisa de botões masculina e desaguam na braguilha da calça, “Aconteceu alguma coisa pra te deixar tão duro assim?”
Ele não se surpreende diante da sua falsidade. O carro para sob a sombra de uma árvore iluminada pela luz pública, Swann se apressa para o banco de trás, para desafivelar o cinto. Você o ajuda a puxar a calça, se atrapalham no espaço apertado, a confusão que se torna quando há a necessidade dos seus lábios buscarem o conforto dos dele. “Se faz tanto, fingida”, o escuta murmurando entre um selar e outro, as mãos pegam na sua cintura para orientá-la até o colo do homem. “Quer me ver louco, é isso?” Você senta sobre as coxas dele, mas ignora a ereção babadinha na ponta, não, imagina...
O toque na sua nuca é firme, mais impactante ainda é a sensação da língua molhada lambendo no caminho da lateral do rosto até a orelha. “Me coloca dentro, hm?”, te é sussurrado, a voz rouca, o polegar deslizando pelo seu ventre, “Eu preciso te comer.”
Os seus dedos mergulham entre os fios da cerviz masculina, “Tanta pressa... Você pode me comer aqui e lá em cima no meu quarto também.”
O olhar dele se ergue para encontrar o seu, um sorriso crescendo de lado, “Não posso demorar”, acaricia a sua bochecha, terno, “meu filho tá me esperando em casa.”
Você morde o lábio, nada discreta com a reação às palavras alheias. O sorriso ladino não some da face dele, apenas cresce mais quando o seu quadril levanta pra encaixar o meio das pernas por cima da pontinha da ereção. Isso acabou de me dar mãos tesão ainda, sabia?, ele ri, inclinando a cabeça pra trás. “Te dá tesão eu ser um bom pai?”, instiga, gozador, e tudo que você consegue responder com a face escondida no ombro dele é um ronronar abafado, enquanto engole cada partezinha pra dentro de si. As mãos espalmam na sua bunda, espremem e alisam a carne. “Muita coisa em você me dá tesão também”, Swann continua, tateando pelas curvas do seu corpo em direção ao seu pescoço, “Principalmente agora que eu sei que você é assim...”, fecha os dedos ao redor da sua garganta, te faz olhá-lo, “...tão...”, oscila a atenção entre os seus olhos brilhando de luxúria e o movimento lento que você faz subindo e descendo. Sorri.
“Pode dizer”, você incentiva, “eu gosto de ser chamada assim.”
“É?”
“E ouvindo você falar vai ser mais gostoso ainda.”
“Ah, mas não tem graça se você já sabe o que é, não?”, o tom vai ficando mais carinhoso, enfeitiçante, falando devagar, “Tem mais efeito chamar uma menina comportadinha assim, é como se elas pudessem mostrar o quão putas conseguem ser. Mas você...”, os olhos descem pela sua figura acompanhando o toque das mãos pesadas até o seu busto. Instantaneamente, o compasso dos seus quadris aumenta. “Você já sabe o que é, como age”, os polegares esfregam por cima do tecido do vestido onde encontram os biquinhos duros apontando embaixo, “talvez o mais certo seja te tratar como se fosse santinha, não é?”, retorna para espalmar a sua bunda, pega com força o suficiente pra controlar a sua velocidade, “Te dizer que é boazinha, que tá sentando no meu pau muito bem. Tão bem que eu vou descontar todo o meu estresse metendo na sua buceta mais tarde... É isso que quer ouvir?”
Você aperta as mãos nos ombros dele, ofegando. E arfa, num sonzinho dengoso, quando sente a pele esquenta depois do tapa estalado. Os estímulos para te levarem ao ápice se somam: como ele joga o quadril pra cima pra te acertar, a sinfonia úmida que se tornam a cada segundo junto da respiração pesada do homem, e, nossa, nem se fala das mordidinhas e chupões que são distribuídos por onde a boca consegue alcançar em ti. Mas são esses mesmo estímulos que tornam para ele impossível de resistir.
O orgasmo parece elevar o apetite do Arlaud, não se dá tempo para recuprar o fôlego antes de te colocar de pernas abertas sobre o banco e enterrar a língua na bucetinha quente. Você não reprime os gemidos, sensível demais para recordar-se de que ainda estão estacionado na rua. As mãos dele passam por baixo dos seus joelhos para segurar a sua cintura, travar o rosto, e te impedir de rebolar ou fugir do quanto desesperadamente necessita te devorar.
Suscetível à fome alheia, não tem outra alternativa senão desmanchar-se na boca dele. As perninhas tremem, as unhas cravam no estofado. Fica imóvel por uns segundinhos, bobinha, o peito dolorido feito fosse afundar no banco.
Ao contrário de você, ele ainda é dono de si. Te observa atônita e sorri, se inclina pra deixar um beijinho na sua bochecha com os lábios meladinhos. “Tô bem mais tranquilo agora, obrigada, linda”, diz, bem-humorado.
Embora ofegante, você não perde a deixa, “É? Precisa chupar uma buceta pra ficar mais caminho?”
Swann ri, o rosto pertinho do seu, “Por quê? Vai me deixar chupar a sua mais vezes?”
#imninahchan#swann arlaud#swann arlaud smut#anatomia de uma queda#anatomie d'une chute#anatomy of a fall
104 notes
·
View notes
Text
— então da próxima vez a gente pode ir juntos, o que acha? — mordeu o canto dos próprios lábios, um pouco tímida com o convite embora os olhos se mantinham firmemente no rosto alheio. — bom saber que é o seu ponto fraco. você acaba de entregar a arma pro inimigo! — brincou, soltando um riso baixinho ao que logo mordeu um pedaço pequeno do petisco, experimentando calmamente a medida que observava sean e tentava conter um novo sorriso. — obrigada, eu acho. — mesmo que vez ou outra esbarrasse com o rapaz por causa dos empurrões que levava das outras pessoas em volta da mesa, danbi se sentiu aliviada com a forma cuidadosa que o outro a tratava, assim como o respeito que demonstrava mesmo com os flertes divertidos. aquilo sim era o tipo de coisa que fazia ela se interessar um pouco mais por alguém. a garota assentiu algumas vezes com a cabeça, entusiasma com a ideia de não precisar mais sair à ca��a de lugares pra poder comer. embora estivesse totalmente confortável na presença de sean e não desejasse ir embora da festa, era fato que danbi estava muito cansada devido a mudança e sequer havia arrumado o mínimo pra que pudesse passar o resto da noite no seu novo apartamento, então teve que se forçar a tomar a decisão de ir embora. — então... foi ótimo te conhecer, sean-ssi, mas eu tenho que ir arranjar um lugar no meu apartamento aonde eu consiga dormir. — sorriu levemente contrariada, sem hesitar em puxar o próprio celular do bolso traseiro da saia que vestia para logo compartilhar seu número via bluetooth diretamente para o celular do rapaz. — meu número tá aí, espero que você me chame uma hora dessas... oppa. — fez um pequeno bico ao pronunciar a última palavra num tom fofo, em puro aegyo. danbi podia supor que ele era mais velho somente pela forma com que sean agiu quando a viu bebendo. ⸻ ( finalizado! )
Sean maneou a cabeça, fazendo um bico com os lábios enquanto assentia ao que a outra havia dito. ━━ Nada mais do que justo, mas vou esperar um review, okay? O tteokbokki desse lugar é muito bom. O cara que faz coloca alguma coisa nesse molho que faz ele ficar divino. Preciso até me policiar pra não acabar comendo todos os dias. E wow! Não use aegyo contra mim, é meu ponto fraco. Levou a mão ao peito, rindo de forma descrente com a ameaça. Era fato que Sean estava flertando descaradamente, mas ele não era do tipo que faria qualquer coisa sem que a outra desse um claro sinal de que também estava interessada. De qualquer forma, enquanto isso não acontecia ━ se é que iria acontecer ━, ele continuaria com as provocações. ━━ É mesmo... Nem tinha reparado que tinham dominado a mesa. O rapaz foi abrindo caminho entre os outros moradores, cumprimentando um aqui e outro ali, esbanjando aquela simpatia simples que fazia parte de sua personalidade. Ao chegarem até a mesa, Sean foi puxando algumas das bandejas para perto, para que a outra pudesse ter a oportunidade de pegar alguma coisa antes que tudo fosse devorado. E ele não se importava com o contato físico, nem se aproveitaria dele, mantendo as mãos em locais muito visíveis. ━━ Eu não sou do tipo que mente só pra levar garotas bonitas pra sair. Riu baixinho, virando-se para ele mesmo pegar alguma coisa para comer. ━━ Não se preocupe, vou mesmo te levar em restaurantes legais do bairro, pra você experimentar e saber qual te agrada mais. Assim você vai ter mais confiança de voltar sozinha depois, não é? Virou o rosto para ela. ━━ E não precisa ficar com medo, não vou te cobrar nada.
#complex world! ❪ event ❫ · 🦊#e: a despedida de jihoon ❪ 01 ❫.#day by day! ❪ interactions ❫ · 🦊#w: sean.#finalizado.#vamo de kakao??
47 notes
·
View notes
Text
Viktor/Reader ♡ Old Piano AU
— ✵ Vi em algum lugar alguém falando que adoraria ler alguma história do Viktor tocando piano e resolvi escrever. É minha primeira fic, espero que gostem! ♡
. ˚✧
Era mais um dia na mais prestigiada academia de artes de Piltover, s/n estava em seu segundo semestre nos seus estudos de ballet e tirava as sapatilhas indo em direção a saída da grande sala rodeada de espelhos. Enquanto andava resolveu passar no repartimento de música visitar seu amigo Jayce que faria um concerto de violino logo mais tarde.
Fazia um bom tempo que s/n não andava por ali. As paredes marrons e o chão de mármore davam um ar sofisticado a estrutura, as grossas portas a prova de som estavam uma após a outra e pela uma pequena parte de vidro nelas podia se ver o que se passava dentro dali. Várias pessoas, a maioria jovens, tentavam crescer no ramo da música.
Entre tantas outras tantas portas, uma chamou atenção da garota. O diretor do repartimento, heimerdinger se não se enganava, acabara de sair dela com um semblante orgulhoso no rosto. Ele descuidadamente deixou a porta entreaberta deixando o doce som de um piano clássico soar pelo longo corredor, se não se enganava estava tocando a sua peça preferida e que adorava praticar em suas aulas de ballet. O modo como a pessoa tocava perfeitamente atiçou a curiosidade de s/n e olhou no fecho da porta entre aberta revelando um estudante de mais ou menos sua idade. Seus olhos dourados focavam fixamente em cada tecla que tocava, e do lado do majestoso piano antigo havia uma bengala que te remeteu a quem pertencia. Se não falhava a memória ele se chamava Viktor e era popular em meio estudantes devido a sua alta aptidão e dedicação ao piano, a ponto de ficar noites sem dormir para aperfeiçoar sua técnica. Pelo menos era o que Jayce havia falado, afinal ele era o único com quem ele havia maior afinidade.
Cativada pela música, s/n desatenta acabou encostando a mão na porta e abrindo mais do que deveria chamando a atenção do rapaz de cabelos castanhos ao olhar na direção dela parando a melodia.
- Me desculpa eu não queria atrapalhar, eu estava passando por aqui e...é melhor eu sair.
S/n preparava-se para fechar a porta envergonhada por ser pega no flagra mas foi interrompida pela voz do rapaz com sotaque distinto, enquanto media-a com o olhar.
- Você por acaso não é amiga de Jayce Talis? Seu rosto me é familiar.
Ele a olhou desconfiado.
- Sim, você já me viu com ele? Não lembro de ter nos apresentado antes.
- Te vi na peça que teve no último festival. Ele me convenceu a ir pois iríamos tocar nessa orquestra no próximo semestre.
A garota sorriu animada.
- Tomara que consiga, seria uma honra me apresentar junto com você. A maneira como você toca é esplêndida!
Envergonhado o rapaz direciona seu olhar as gastas sapatilhas de ponta que ainda estava nas mãos de s/n:
- Se é o caso, o que acha de treinarmos juntos?
•| ⊱✿⊰ |•
S/n estava nas pontas dos pés na sala vazia em sua posição inicial enquanto esperava Viktor tocar a primeira nota.
Fechando os olhos e se concentrando em sua respiração deixou o corpo a levar quando a melodia de Chopin-Waltz no.6 começou. Seus passos suaves acompanhavam a música em uma sincronia perfeita. A sinfonia à medida que ficava mais rápida intensificava os giros num movimento perpétuo e espetacular. Sentia-se como se o tempo tivesse parado e só havia ela e Viktor e seu piano em uma harmonia sem fim, como se sua alma estivesse livre e procurasse isso há bom tempo. Ao final da composição o corpo de s/n parou em suavidade em uma posição elegante e impecável. Quando abriu os olhos novamente a primeira coisa que viu foi o intrigante rapaz a olhando com um singelo sorriso no rosto:
- O que achou?
- Esplêndido! Nunca me senti tão viva em toda minha vida! - Ela não se conteve em sorrir de volta.
Viktor conteve sua felicidade ao ouvir isso, passando os dedos pelas teclas do instrumento e se levantando com a ajuda de seu bastão para se aproximar dela, com receio da resposta da sugestão que faria a seguir.
- Se você quiser, podemos fazer isso mais vezes.
Os olhos de s/n se iluminaram ao ouvir aquilo, poderia fazer aquilo por horas seguidas.
- É claro que aceito. A propósito meu nome é s/n - Ela estendeu a mão confiantemente para o rapaz de cabelos castanhos que respondeu o gesto sem dúvidas.
- Viktor. Acho que talvez possamos fazer uma boa parceria juntos.
•| ⊱✿⊰ |•
Obrigada por ler até aqui!
#viktor arcane#fanfic#x reader#viktor x reader#jayce talis#league of legends#hextech#brasil#imagine#female reader#Viktorxleitora
24 notes
·
View notes
Text
[ÁSIA] KJ faz VLIVE
Olá a todos vocês... Como vocês devem ter percebido pelo meu Instagram, eu não estou conseguindo dormir, acho que é porque eu estou um pouco nervoso por causa do que vem por aí. Eu provavelmente não posso falar nada mas eu estou tão ansioso! Sim, eu estou em Gyeongju, eu sempre venho pra cá quando eu preciso de um tempo... de tudo. Eu estou feliz porque minha carreira está indo muito bem mas ao mesmo tempo, eu estou começando a pensar sobre tudo o que aconteceu e se tudo isso compensa... O que eu quero dizer é, eu fico muito feliz por ter tantos fãs, vocês são demais e eu agradeço todo o apoio mas com a fama, as coisas ruins também aparecem. Eu não queria ser o rapper briguento mas não é da minha personalidade ficar quieto quando falam tantas coisas sobre mim, vocês já perceberam isso com certeza. Três singles meus estão no top10 global, CIDER foi o quarto album mais vendido do mundo essa semana e tem nota 73 no Metacritic, metade do top10 asiático é dominado por mim mas o que significa tudo isso quando eu me sinto tão triste assim? Eu sei que eu errei com a Liebe, eu já admiti isso e pedi desculpas várias vezes mas eu ainda fico triste. Eu fico triste por ter decepcionado a mim mesmo e várias pessoas... Eu envolvi Brendon em tudo isso por puro egoísmo e eu mudei tanto nesses últimos dias... Eu fui desleal à minha cultura e à minha religião e isso me fez ser a pessoa mais comentada do momento. Eu sei que eu vivo do entretenimento mas eu não quero entreter a todos com esse tipo de conteúdo. Eu quero aprender a ignorar a Liebe, todas as pessoas que fazem comentários de ódio sobre mim mas eu só consigo falar e escrever raps sobre isso porque ultimamente é só isso que existe na minha vida. Eu estou aqui, olhando de longe para os parques da minha cidade e tudo que eu consigo ter em mente é que em alguns dias, tudo isso vai começar de novo. Eu vou estar em algum evento ou premiação, usando roupas desconfortáveis, sorrindo e estendendo a mão a pessoas que eu nem conheço porque eu sei que é o certo a fazer, minha família me ensinou bons modos, mas às vezes isso parece tão falso e maçante. Sobre a Liebe, eu estou o tempo todo falando para mim mesmo que eu tenho que entender porque ela está brava, eu sei que fui eu que fiz isso mas eu me desculpei e ela não para de tocar no nome do Brendon, isso é muito irritante! Por que ela continua usando ele para chegar até mim? Ela nunca precisou disso antes, ela sabe onde eu moro, conhece até cada canto da minha casa, se ela quer machucar alguém, venha até mim mas deixa ele fora disso, eu já cansei de falar que ele não tem culpa de nada porra! E meu namorado foi uma das poucas coisas boas que aconteceram na minha vida ultimamente mas eu não sei se vou conseguir olhar nos olhos dele pessoalmente a próxima vez que nós nos encontrarmos porque nós dois sabemos que todas essas coisas ruins que aconteceram com ele e como ele está se sentindo, tudo isso foi causado por mim. [KJ faz uma pausa olhando para baixo] Eu acho que depois das promoções que eu estou fazendo agora, eu vou dar um tempo. Ainda há tempo antes do CIDER 2, do próximo mini-album e do full album, eu preciso descansar e pensar em como resolver tudo isso antes de continuar minha carreira, eu espero que vocês me entendam... Olhem só, Gyeongju é bonita mesmo à noite! [KJ troca a câmera e mostra a paisagem da sacada onde ele está] Eu sei o que os fãs internacionais devem estar pensando, que eu não deveria ficar viajando mas é que aqui na Coreia, tudo está bem controlado, Gyeonju nem teve casos de COVID nos últimos meses, talvez até seja melhor ficar aqui, eu talvez consiga até montar um estúdio para nem precisar voltar a Seoul quando for começar a gravação dos meus mini-albuns... Eu gosto de Seoul mas prefiro a vida menos corrida de Gyeongju. Embora eu saiba que seja impossível ficar aqui para sempre, eu posso tentar ficar o máximo possível... Eu queria mostrar essas paisagens ao Brendon, com certeza ele ia gostar... [KJ faz mais uma pausa] Eu já cogitei acabar com tudo isso, nunca mais lançar músicas para não machucar ninguém
próximo a mim mas eu também não quero machucar e decepcionar meus fãs mais ainda... Esse é o maior dilema que já existiu na minha vida. Pode ser egoísmo mas eu não consigo decidir entre meus sonhos e o bem estar das pessoas que se importam comigo, meus amigos do DYNASTY, meus hoobaenims do PLASMA, HY!PER, Jaehwa, Glinda, Reiko, Electra, Saori, todos eles provavelmente não gostam de ver Brendon e eu em tudo isso. A partir de hoje, eu não vou mais brigar com ninguém, tudo que eu tiver que responder, eu respondo na música daqui em diante. Acho melhor não ler nenhuma pergunta hoje porque eu estou triste e talvez um pouco bêbado, provavelmente vou acabar lendo alguma coisa que afeta a mim e aos meus fãs e não vou responder bem então vou me despedir agora. Obrigado por me assistirem e obrigado por todo o apoio que vocês deram às minhas músicas. Se cuidem e não pulem nenhuma refeição! Tchau! [KJ derruba o celular, pega e desliga a live] DIVULGAÇÃO PARA PURPLE ROOM
2 notes
·
View notes
Text
Imagine - Life Goes On (Park Jimin)
Gênero: Fofo (e um pouquinho triste para algumas pessoas, eu acho, mas é majoritariamente fofo)
Cont. de Palavras: 4.8K
Avisos: O único aviso é que tem uma cena que é um pouquinho hot. Ela não é muito completa, mas ainda sim tem algumas coisinhas explícitas.
N/A: Esse imagine é a maior coisa que eu já escrevi, eu acho shshshshsh, mas eu espero que tenham paciência de ler e que gostem dele mesmo assim! Me desculpem por qualquer erro que possa ter, e até mais!
“Ah, merda.” Um garoto disse quando esbarrou em você no mercado e derrubou os pacotes de lámen que estava segurando.
“Me desculpe.” Você disse, se abaixando e o ajudando a pegar tudo. “Eu não vi por onde estava andando.”
“Não se preocupe.” Ele falou, levantando o rosto para você e te dando um pequeno sorriso. “Eu sou o Jimin, aliás.”
“S/N.” Sorriu também.
E foi esse o começo do que seria a relação que mudaria toda a sua vida. Talvez, se o leite que você queria tanto para fazer um bolo naquele dia não tivesse acabado, tudo fosse diferente. Ou se o Taehyung e o Hobi tivessem ido ao mercado como disseram que iriam, você nunca teria o encontrado. Aliás, se você decidisse apenas não virar naquele corredor naquela hora, ou se ele tivesse enrolado um pouco mais para escolher os sabores, vocês não esbarrariam um no outro.
Mas vocês dois tiveram a sorte de serem desastrados naquele momento. E ele agradeceu pelo resto da vida dele por ter decidido te chamar para tomar um sorvete naquela hora, mesmo que tenha levado bronca do Jin quando chegou no dormitório por ter demorado demais com a comida.
“Eu vou querer de cereja.” Você disse para a atendente, que concordou e foi preparar o seu sorvete.
“Eu quero de abacaxi.” O Jimin falou para a outra atendente.
Vocês pegaram os sorvetes e, depois de ele insistir em pagar pelo seu, foram andando até uma praça que tinha do outro lado da rua. Ela estava movimentada, com pessoas passeando com seus cachorros, crianças brincando, e alguns adolescentes andando de bicicleta e skate. Vocês se sentaram em um banco vazio e ficaram tomando os sorvetes em silêncio, no começo, até ele decidir puxar assunto.
“Você mora aqui por perto?” Te perguntou, claramente um pouco envergonhado.
“Sim, eu alugo um quarto em um apartamento uns dois quarteirões daqui.” Olhou para ele. “Moro com mais algumas meninas, mas não somos tão chegadas assim, eu ainda sou nova por aqui.”
“Ah, você se mudou faz pouco tempo?” Te olhou, e você concordou com a cabeça. “Bom, se precisar de um guia pela cidade, eu estou à disposição.”
“Não oferece esse tipo de coisa que eu aceito, hein.” Disse, levantando a sobrancelha e rindo fraco.
“Mas é para aceitar mesmo.” Ele sorriu. “Aliás, eu moro por aqui também, em um dormitório junto com os meus amigos.”
“Ah, deve ser legal morar com amigos.” Falou.
“É, no começo nós não éramos amigos, na verdade.” Você o olhou confusa. “A gente tem um grupo de música, quando fomos morar juntos mal nos conhecíamos direito.”
“Vocês têm um grupo?” Disse, surpresa, e ele concordou com a cabeça. “Wow, eu quero te ver cantando algum dia!”
“Você pode assistir um dos nossos ensaios algum dia.” Ele deu de ombros. “Na verdade, a gente tem um amanhã à tarde, você vai estar ocupada?”
“Não, amanhã eu só tenho aula de manhã, mas depois eu vou estar livre.”
“Ótimo!” Ele disse, um pouco mais empolgado do que gostaria. “A gente pode se encontrar aqui às três, então, o que acha?”
“Para mim está ótimo.” Disse, dizendo a última palavra na mesma entonação que ele tinha dito mais cedo e rindo fraco. “Eu acho melhor eu já ir indo, então.” Se levantou, olhando para ele, que também ficou de pé. “Eu te vejo amanhã então, Jimin.”
“Até amanhã, S/N.” Ele sorriu antes de você ir embora.
“Para onde você está me levando?” Perguntou para o Jimin.
“Para o jardim.” O olhou confusa, mas continuou o seguindo para fora da casa.
Vocês estavam em uma pequena festa de alguns amigos, naquela noite. Na verdade, depois de quase dois anos de amizade, vocês acabaram aproximando todos os seus amigos, e era comum se reunirem de tempos em tempos para conversarem e comerem.
Mas naquela noite, depois de todos jantarem e se sentarem na sala para jogar algum jogo de tabuleiro, como sempre faziam, o Jimin pediu para você ir com ele até um lugar para poderem conversar. Você aceitou, e depois de quase mostrar o dedo para as meninas que te olharam com uma certa malícia, começou a seguir ele para o lado de fora.
“Pronto, acho que aqui já está bom.” Ele disse.
“Ainda bem.”Falou, cruzando os braços por conta do frio. “Aliás, por que me trouxe para tão longe?” O olhou. “Nós já fizemos isso antes, Jimin, e todo mundo já sabe, podíamos ter ficado mais perto.”
“Não, eu não te trouxe aqui pra gente ficar.” Ele te cortou, e você ficou ainda mais confusa. “Eu quero falar com você, S/N.” Ele olhou em volta e te puxou para se sentar em uma mureta que tinha por perto, só então percebendo que você estava quase tremendo por conta do frio. “Ah, eu esqueci de te lembrar de pegar o casaco.” Ele falou, já tirando o dele.
“Não, precisa, Chimmy, eu estou bem.” Falou, mas assim que sentiu o que tinha do tecido te cobrir você se encolheu na jaqueta e sorriu em agradecimento. “Então? O que queria me falar?”
“Já faz um tempo que eu estou pensando nisso, na verdade, mas não sabia como te falar.” Ele olhou para as próprias mãos. “Mas eu conversei com os meninos e eles acharam melhor eu ser sincero com você ou as coisas poderiam ficar mais difíceis com o tempo.”
“Aconteceu alguma coisa?” Perguntou preocupada.
“Não exatamente.” Ele suspirou, finalmente te olhando. “Eu preciso confessar uma coisa pra você.”
“O que é?” Franziu a testa.
“Eu estou apaixonado por você.” Falou, e você arregalou os olhos. “Eu sei, é loucura, eu não estou nem um pouquinho orgulhoso disso, mas não é algo que eu consiga controlar, e…”
Ele não conseguiu terminar a frase porque foi interrompido pelos seus lábios. Você sabia que ele não iria parar de falar, então apenas o puxou pela nuca e grudou os seus lábios nos dele.
Ele ficou um pouco assustado no começo, mas depois de dois segundos se entrego, colocando uma mão na sua cintura e uma no seu rosto, aprofundando o beijo.
Só quando ficaram sem ar é que vocês se separaram, mas ficaram com as festas coladas enquanto respiravam fundo. Ele levantou o olhar para você e sorriu, e quando olhou para ele não conseguiu se segurar de fazer a mesma coisa.
“Não é loucura, Jimin.” Disse com a voz calma. “Mas se for, nós somos dois loucos, então acho que pode dar certo.” Soltou um riso fraco, e ele te olhou em choque.
“Pode dar certo?” Perguntou, e você concordou com a cabeça. “Pera, então a gente está oficialmente…”
“Acho que sim.” Deu de ombros, rindo fraco.
“Não, não." Ele se levantou. “A gente precisa fazer isso de um jeito mais marcante.”
Você riu e ficou olhando quando ele começou a andar pelo jardim, pegando diversas flores que encontrou pelo gramado e as juntando em um tipo de buquê improvisado.
“Pronto.” Ele disse, voltando a se sentar do seu lado, e te estendendo as flores, enquanto olhava no fundo dos seus olhos de uma forma profunda. “S/N, você aceita namorar comigo?”
“É óbvio que sim.” Respondeu sorrindo, pegando as flores na mão e o puxando para outro beijo.
“Se eu soubesse que aquele restaurante era tão bom eu tinha ido nele antes.” O Jimin falou, entrando atrás de você no apartamento dele.
“Eu te disse para a gente ir lá antes, você que não quis me ouvir.” Respondeu, tirando os seus sapatos e começando a andar até o quarto dele.
Você foi direto para as roupas dele, pegando uma camiseta que sempre usava quando estava lá. A jogou na cama dele e foi até o banheiro para soltar o seu cabelo que ainda estava preso. Quando voltou para o quarto, sorriu para o Jimin, que estava sentado na beira da cama e te observando.
“Você ficou muito bonita nesse vestido.” Ele falou, sem tirar os olhos de você.
“Que bom que gostou.” Riu fraco, tirando os seus brincos. “Foi você que me deu.”
“É, mas ficou ainda melhor do que eu esperava.” Ele falou.
Você começou a andar até ele devagar, se inclinando e dando início a um beijo lento no seu namorado. Mas a tranquilidade no ato não durou muito, e poucos segundos depois você estava sentada no colo dele, entrelaçando seus dedos no cabelo dele enquanto ele percorria cada parte do seu corpo com as mãos.
Por mais que já tivessem passado a noite juntos diversas vezes, vocês nunca tinham feito nada além de dormir e assistir TV. Não sabiam ao certo o porquê de as coisas nunca terem esquentado demais com vocês, só que nunca sentiram que o momento certo tinha chegado de fato. Até agora.
Ele inverteu as posições e te colocou deitada na cama, ficando por cima e apoiando o peso do corpo dele nos braços para não te machucar. Ele colocou uma mão na sua coxa, te olhando profundamente antes de fazer qualquer outra coisa. Você concordou com um leve movimento de cabeça, e ele sorriu, pegando na barra do seu vestido e o tirando de você com delicadeza.
Assim que viu o seu corpo, ele se sentiu hipnotizado. Correu os olhos por cada centímetro seu, querendo gravar todos os detalhes no cérebro dele para sempre. Ele percebeu que você tinha ficado um pouco envergonhada, então sorriu fraco e se inclinou sobre você, te dando um selinho e deixando o rosto a centímetros do seu
“Você é linda.” Sussurrou, e logo em seguida começou a descer os beijos para o seu maxilar e pescoço.
Você suspirou e fechou os olhos, sentindo o seu corpo arrepiar nos lugares em que ele tocava com os lábios. Quando ele chegou nos seus seios, ainda cobertos pelo sutiã, parou e te olhou, e você mais uma vez concordou com a cabeça, levantando um pouco o tronco para ele poder abrir o fecho.
Por instinto, você cobriu os seus peitos assim que ele jogou o sutiã no chão, mas quando viu o olhar carinhoso dele você mexeu os braços devagar, deixando que ele visse o seu corpo. Ele sorriu e ficou te olhando por alguns segundos, e você esticou a mão até a barra da camiseta dele, que entendeu o recado e a tirou.
Ele voltou a deixar leves beijos em você, retomando da sua clavícula e descendo a boca para o meio dos seus seios. Ele sorriu quando sentiu o seu coração bater forte contra os lábios dele, e continuou descendo os beijos pela sua barriga, parando logo embaixo do seu umbigo e te lançando mais um olhar, que você respondeu com um sorriso e levantou o quadril para que ele pudesse tirar a sua calcinha.
Assim que você ficou completamente nua, ele se afastou um pouco, ficando de joelhos e te admirando por um tempo enquanto respirava fundo. Passou as pontas dos dedos pelo seu contorno, parando no seu quadril e se inclinando mais uma vez para te dar um beijo. Você levou a mão até o fecho do conto dele e o abriu, aproveitando para abrir o botão e zíper da calça também. Ele sorriu contra os seus lábios e desceu a peça de roupa, jogando ela para a pilha que tinha se formado no chão.
Os beijos ficaram cada vez mais e mais quentes, se transformando em mordidas nos lábios, chupões no pescoço e alguns sorrisos maliciosos. Você sentiu a mão do Jimin se aproximar da sua intimidade um pouco tímida, e depois de pensar se era aquilo que realmente queria, abriu as pernas devagar. Assim que percebeu, ele escorregou os dedos para o meio das suas pernas, que já estava úmido àquela altura, e parou o beijo por um tempo, olhando no fundo dos seus olhos.
“Eu vou cuidar de você, jagiya.” Sussurrou. “Só me deixe te amar.”
Você teve vontade de jogar o celular para longe depois da quinta vez tentando ligar para o Jimin e tendo a ligação recusada. Ele tinha combinado de ir te buscar no trabalho naquele dia, dizendo que queria te levar para um lugar depois, mas já estava mais de duas horas atrasado. Quase todos os seus companheiros de trabalho já tinham ido embora, com exceção dos que tinham ficado para trabalhar até mais tarde. Mas até esses já estavam começando a se preparar para ir para casa.
“Você ainda está aqui, S/N?” Um dos seus colegas disse, saindo pela porta e pegando a chave do carro dele. “Pensei que já tivesse ido embora há um bom tempo.”
“É, era para eu ter ido.” Suspirou, se sentando na sarjeta. “O Jimin deveria ter vindo me buscar, mas não apareceu até agora.”
“Que estranho.” Ele disse, se sentando do seu lado. “Será que aconteceu alguma coisa?”
“Não sei, ele não me atende, não importa o quanto eu ligue.”
“O tempo está fechando, não quer que eu te leve?” Ele perguntou, olhando para o céu carregado de nuvens. “Sua casa fica no caminho da minha, não vai me atrapalhar em nada.”
Você pensou muito em aceitar aquela proposta, pois estava sentindo que realmente iria começar a chover em pouco tempo, mas se lembrou das diversas vezes em que o Jimin tinha dito que não confiava no seu amigo, e também que suas amigas concordavam com o Jimin, e diziam que ele tinha segundas intenções com você, por mais que não enxergasse.
“Não, muito obrigada.” Recusou. “Eu vou esperar mais um pouco, não se preocupe.”
“Tudo bem.” Ele se levantou. “Se é o que quer, nos vemos semana que vem, então.”
“Até semana que vem.” Deu um sorriso fraco para ele, que retribuiu o gesto e foi embora.
Não demorou mais do que cinco minutos depois disso para você sentir os pingos de chuva começarem a cair na sua cabeça, e se levantou correndo, encostando na parede do edifício para tentar se proteger na pequena cobertura que tinha ali.
Pegou o seu celular e discou um dos únicos número que conseguiu pensar naquele momento, não demorando nem dois toques para ele atender.
“S/N?” Ouviu a voz do outro lado. “Aconteceu alguma coisa.”
“Você sabe onde eu trabalho, não é, Jungkook?” Perguntou.
“Sim, claro.” Ele respondeu um pouco confuso. “Por que?”
“Pode vir me buscar? Eu estou sozinha aqui e começou a chover.” Falou.
“Eu chego aí em alguns minutos.” Ele disse rápido e desligou o telefone.
Você agradeceu mentalmente por ter pelo menos ele em quem podia confiar agora, e se encolheu um pouco mais. Mas não esperou muito tempo até que ele apareceu, estacionando o carro bem na sua frente e abrindo a porta para você do lado de dentro.
“Eu estou molhada.” Falou antes de entrar, parada na chuva.
“Entra logo, S/N.” Ele disse, e você obedeceu. “Tem um moletom meu ali atrás, coloca ele para se esquentar um pouco.”
“Tudo bem.” Falou, se esticando para pegar a peça de roupa. “Obrigada por vir.”
“Não tem de que.” Ele disse. “Mas eu pensei que você tivesse um carro, o que aconteceu?”
“O Jimin disse que ia vir me buscar, mas não apareceu.” Disse, e percebeu o Jungkook engolir em seco. “O que você sabe?”
“Nada, eu não sei nada.” Ele disse rápido, e você soube que ele estava mentindo.
“Jungkook.” Disse séria. “Me diz o que você sabe.”
“Não é nada demais.” Ele suspirou. “Mas o Jimin estava no estúdio com o Namjoon quando eu fui embora, eles pareciam estar trabalhando em alguma coisa.”
“O que?” O olhou confusa. “Me leva pra lá.”
“S/N…” Ele começou a dizer.
“Me leva pra lá, Jungkook.” Falou com a voz firme. “Por favor.”
Ele fez o que você pediu, te levando para a empresa da Big Hit. Ele estacionou o carro e desceu com você, te levando até o estúdio onde tinha dito ter visto os amigos mais cedo.
Quando se aproximaram, perceberam que a porta não estava completamente fechada, porque tinha mais uma pessoa lá dentro que parecia ter chegado às pressas.
“A música ficou muito boa.” Vocês ouviram o Taehyung dizer lá de dentro. “Não vai ter como a S/N dizer não depois disso.”
Você e o Jungkook se olharam em pânico.
“Espero que você esteja certo.” Ouviu o seu namorado do lado de dentro. “Eu ia fazer o pedido hoje, mas senti que ainda não estava bom o suficiente.”
“Ela já estava muito boa, Jimin.” O Namjoon disse. “Nem precisava ter me chamado.”
“Eu queria que todos vocês vissem.” O Jimin falou. “Só não encontrei o Jungkook em lugar algum.” Suspirou.
“Vamos embora.” Você sussurrou, começando a andar rápido para longe de lá e puxando o Jungkook para ir com você.
“Mas eu quero ouvir a música.” Ele disse, parando de correr quando viraram o corredor.
“Só que se você for lá não tem como eu ir embora, bobão.” Revirou os olhos. “Vamos logo, me deixa em casa e depois você vem aqui ver o que é aquilo.” Ia continuar a andar, mas antes parou e se virou para ele. “E me conta o que descobrir.”
Você estava de pé, conversando com alguns dos convidados do casamento, quando viu o Jimin se aproximar de você com dois copos na mão e um sorriso de lado no rosto.
“Com licença.” Disse para as pessoas. “Mas eu vou roubar minha esposa de vocês por um segundinho.” Virou o rosto para você. “Vem comigo?”
“Claro.” Disse, sorrindo e pedindo licença para as os convidados. “Graças a Deus me tirou de lá.” Sussurrou quando vocês se afastaram um pouco. “Se alguém me perguntasse mais uma vez quando é que os filhos vão vir eu ia mandar pra puta que pariu.”
“Eu ia amar ver você dizer isso pra sua tia-avó.” Ele disse, rindo e abrindo a porta do salão. “Mas eu precisava de uns minutos para respirar, e imaginei que você fosse querer vir comigo.”
“Nossa, eu realmente casei com o homem certo.” O disse, se inclinando para dar um beijo na bochecha dele. “E aonde é que vamos?”
“Bem aqui.” Ele disse, quando saíram por uma porta do hotel em que estavam fazendo a festa e entraram em um lindo jardim iluminado por diversas luzes.
“Uau.” Disse, olhando em volta. “Por que nós não fizemos a festa aqui?”
“Porque senão a gente não ia ter para onde fugir.” Ele riu. “Mas ainda não é aqui que eu quero te levar.”
Ele entrelaçou os dedos no seu e começou a andar por um pequeno caminho de pedras, te ajudando por conta do sapato e vestido que estava usando. Por estar olhando para baixo para não tropeçar, você não percebeu onde estava até ver alguns degraus brancos na sua frente.
Levantou a cabeça devagar e arregalou os olhos quando viu o gazebo branco de madeira na sua frente. O Jimin percebeu que tinha gostado e te ajudou a subir os degraus, parando do seu lado e te admirando enquanto você olhava tudo em volta.
“Esse lugar é lindo, Jimin.” Falou, um pouco boquiaberta. “Como é que eu não vi isso aqui antes?”
“Eu fiz de tudo para esconder o lugar de você.” Ele disse, e você o olhou confusa. “Como eu disse antes, se fizéssemos alguma coisa aqui, a gente não ia ter nenhum lugar para ficarmos a sós.”
“Então escondeu isso tudo de todo mundo só para ter esse lugar só para a gente?” O perguntou, com uma sombra de sorriso no rosto.
“Parece muito mais egoísta quando você diz, mas sim, é isso.” Você riu, e segurou as suas duas mãos, olhando no fundo dos seus olhos. “Eu não acho que consegui dizer isso ainda.” Falou. “Mas eu não poderia estar mais feliz do que eu estou agora, jagiya.” Levou uma mão até o seu rosto, fazendo um leve carinho na sua bochecha. “Eu tenho medo de descobrir que eu estou dormindo e tudo isso é só um sonho.” Você sorriu, sentindo seus olhos ficarem levemente molhados. “É difícil de acreditar que eu estou me casando com a pessoa dos meus sonhos, parece que não é real.”
“Mas é.” Você disse, colocando uma mão em cima da dele. “Nós nos casamos, Jimin.” Você viu ele sorrir e ficar com os olhos brilhantes. “Vai ter que me aguentar para sempre, agora.”
“Com todo o prazer.” Ele disse, se inclinando e dando início a um beijo apaixonado.
Você abriu os olhos assustada quando sentiu a cama começar a mexer de repente, mas assim que viu seus filhos pulando em cima de você se lembrou de que dia que era.
“Feliz aniversário!” Os dois gritaram, praticamente se jogando em cima de você.
“Muito obrigada.” Disse preguiçosa, puxando as duas crianças para um abraço, fazendo elas se deitarem com você e voltando a fechar os olhos.
“Não, mamãe.” A caçula disse, saindo dos seus braços. “É pra você acordar, o papai que mandou.”
“Seu pai não manda em mim.” Murmurou, ainda com os olhos fechado, fazendo os dois rirem.
“A gente sabe, é você que manda nele.” O mais velho falou, e você que riu.
“É sempre bom saber que eu tenho moral nessa família.” Ouviu o Jimin dizer da porta, e você olhou para ele, sorrindo assim que viu uma bandeira de café da manhã nas mãos dele.
“Isso é para mim?” Perguntou.
“Isso?” Ele disse, olhando para baixo. “Não, eu estava com fome então preparei para mim.” Disse com um sorriso, e você revirou os olhos. “Feliz aniversário, jagiya.” Se aproximou, deixando a bandeira do seu lado na cama e te dando um selinho.
“Eca.” As crianças disseram em coro, e vocês dois riram.
“Por que vocês não vão se preparar para irmos passear?” O Jimin disse. “Se a gente chegar no parque antes do meio dia a gente consegue comer naquela barraquinha que adoram.”
Assim que o seu marido disse isso, seus filhos saíram correndo do quarto, fazendo vocês dois rirem. O Jimin aproveitou para se levantar e fechar a porta, voltando para a cama e se sentando do seu lado.
“Obrigada pelo café da manhã.” Disse, e ele sorriu.
“Você vai gostar mais ainda do seu presente.”
“Jimin.” Choramingou. “Eu te disse que não queria nada esse ano.”
“Você diz isso todo ano, mas sempre adora o que eu te dou.” Disse com um sorriso e uma sobrancelha levantada. “Além disso, o desse ano vai ser especial.”
“Especial?” Franziu as sobrancelhas em confusão.
“Uhum.” Ele se levantou, pegando uma caixa que você só percebeu naquela hora que estava no pé da cama. “Isso aqui é uma parte dele.”
Ele te entregou a embalagem e você a abriu com calma, ficando boquiaberta quando viu o que tinha dentro. Puxou a seda vermelha da caixa devagar, se deparando com um lindo vestido de alças.
“Meu deus.” Disse, quase em um sussurro. “É lindo.”
“Que bom que gostou.” Sorriu. “É para você usar hoje a noite.”
“À noite?” O olhou confusa.
“É.” Ele riu fraco. “Eu vou te levar para jantar em um lugar surpresa.” Piscou um olho. “E não se preocupe, as crianças vão ficar com os meus pais.”
“Sério?” Ele concordou com a cabeça, e você quase voou no pescoço dele, o abraçando forte.
“Acho que você gostou da surpresa, então?” Ele perguntou rindo.
“Eu amei.” O soltou, sorrindo. “Nem lembro a última vez que tivemos um tempo para nós.”
“Eu sei.” Ele sorriu também. “E meus pais disseram que as crianças podem dormir lá, então temos a noite inteira para compensar.”
Você riu, o puxando para mais um beijo.
“Nossa, mas vocês só sabem fazer isso?” Se assustaram quando a porta abriu e o seu filho os olhou com a testa franzida.
“Deixa eles.” A mais nova disse, empurrando o irmão. “Ah não, pera.” Olhou para vocês dois. “Vocês ainda não estão prontos?” Ela pareceu indignada. “Vamos logo, vão se arrumar, já está ficando tarde!”
Vocês se levantaram em um pulo, pedindo desculpas para a pequena pela demora e correndo para o banheiro, onde trocaram mais alguns carinhos enquanto se ajeitavam para irem passear.
“Nunca pensei que um dia voltaríamos para um apartamento.” O Jimin disse, se jogando no sofá da nova sala de vocês.
“Não tinha porque ficarmos na casa mais.” Você falou, se sentando do lado dele. “Já achava muito grande para três pessoas, agora que estamos só nós dois, então.”
“É, era muito espaço à toa." Ele passou um braço pelos seus ombros. “Só tendo espaço para as crianças virem nos visitar, para mim está perfeito.”
“Para mim também.” Sorriu, encostando a cabeça no peito dele. “Crianças…”
“Eles já estão na faculdade.” Ele disse. “Daqui a pouco vão estar trabalhando, casando, tendo os próprios filhos…”
“Ah, eu não vejo a hora se ser vó.” Fechou os olhos, sorrindo. “Eu vou mimar tanto.”
“É, eu sei só de ter visto como você criou nossos filhos.” Você o olhou com os olhos cerrados, e ele riu. “Não me olha assim, você sabe que sempre fez tudo o que as crianças queriam!”
“Mas é claro que eu fiz, são meus filhos!” Falou. “E você não tem moral nenhum para me julgar nisso, eles nem precisavam dizer nada para você fazer tudo o que eles queria.” Sorriu. “Sem contar as centenas de vezes quando eu dizia não para alguma coisa e eles iam pedir para você porque sabiam que ia deixar.”
“Tá bem.” Ele riu fraco. “Nós dois mimamos muito nossos filhos.” Você riu também. “Mas deu certo, no final das contas.”
“Deu.” Suspirou. “Eles viraram adultos incríveis.”
“Sim.” Percebeu o Jimin te olhando, e levantou o olhar para ele. “Obrigado.”
“Pelo que?” O olhou confusa.
“Por eles.” Você sorriu. “Essa família foi a melhor coisa que já me aconteceu, e eu não poderia ter pedido por uma melhor.”
“Nós a construímos juntos, Jimin.” Colocou uma mão no rosto dele. “Se ela é perfeita do jeito que é, é porque nós dois demos o nosso melhor para isso.” Se inclinou um pouco e o deu um selinho.
“Nos fizemos um ótimo trabalho, então.” Ele sorriu, com a testa colada na sua, e você sorriu em resposta, o dando outro selinho.
“Sabe.” O Jimin disse, te olhando da outra cama. “Não tem como escolher um momento só, tiveram coisas boas demais na nossa vida.” Ele franziu a testa. “Essa pergunta foi muito difícil.”
“Não foi não, deveria ser o nosso casamento.” Respondeu, e ele riu.
“E as crianças?” Ele te perguntou.
“Eu sou mais importante.” Murmurou, e ele riu de novo, começando a tossir um pouco. “Eu estou falando sério, quem é que está aqui do seu lado agora?”
“Você só está aqui porque também está velha.”
“Eu não estou velha.” Reclamou. “Eu tô vivida, é diferente.”
“Põe vivida nisso…” Ele disse embolado.
“Ei.” Levantou o braço e o apontou um dedo com uma certa dificuldade. “Me ofende de novo que eu te jogo essa gelatina nojenta na cabeça.”
“Tá bom, tá bom.” Ele riu, espiando a bandeja que estava na cômoda entre as duas camas. “Mas a gente paga tão caro nesse hospital, eles bem que podiam nos dar uma comida melhor.” Voltou a te olhar. “É a minha vez de novo?”
“Sim.” Concordou.
“Você está com medo?” Você o olhou. “De ir embora?”
“Pode falar morrer, não precisa medir as palavras comigo a essa altura do campeonato.” Falou, suspirando. “Mas sim, eu estou.”
“Por que?” Te olhou confuso.
“Porque eu não sei o que vou encontrar depois.” Olhou para a frente.
“Ah, isso eu sei.” Ele disse, e você voltou a olhar para ele, com uma sobrancelha levantada. “Você vai me encontrar.”
“Vou?” Relaxou a expressão.
“Claro.” Ele sorriu. “No dia do nosso casamento você me disse que eu ia te aguentar para sempre, e eu vou levar aquilo a sério.”
“Você realmente está preparado para me aguentar para toda a eternidade?” Sorriu também.
“Já faz tempo.” Te olhou sério. “Só estou esperando você ficar pronta também.”
Vocês ficaram se olhando em silêncio por alguns minutos, e então você suspirou e estendeu o seu braço, com uma força que não sabia de onde tinha encontrado.
“Acho que nós já vivemos o suficiente aqui.” Falou, e ele sorriu e esticou o braço para você também é entrelaçou os seus dedos.. “Está na hora de passarmos para a próxima parte.”
“Isso quer dizer que já quer ir?” Você viu os olhos dele se encherem de lágrimas, mas um sorriso se formar nos lábios dele.
“Sim.” Concordou com a cabeça, sorrindo também. “A gente deveria se despedir?”
“Não.” Ele negou. “A gente já vai se ver de novo.”
“Verdade.” Riu fraco, respirando fundo. “Eu te amo, Jimin.” Sorriu. “Até daqui a pouco.”
“Até daqui a pouco, jagiya.” Ele sorriu também. “E eu também te amo, S/N.”
Vocês dois trocaram um último aperto de mão antes de fecharem os olhos e se entregarem para o destino. Mas isso não foi um adeus para nenhum de vocês. Como já tinham entendido, era apenas um “até logo”, e vocês não viam a hora de se verem de novo para continuarem a alimentar o amor que tinham encontrado em vida.
49 notes
·
View notes
Text
calvery:
“Você deveria ter me deixado lidar com ele.” Lance respondeu sobre James e a história de Luna ter possivelmente quebrado seu nariz. Pensando que ela questionaria em seguida o que o fantasma poderia fazer em seu lugar, completou em tom inocente: “Teria sido fácil empurrar aquele carro pretensioso pro fundo do lago.” Concordou uma vez com a frase sobre tornar a relação estranha. Lance achava que já tinha deixado estranho o bastante com a história de não saber beijar direito. Pior que isso não ficaria, certo? Vendo Luna se enrolar nas cobertas, o rapaz pensou que poderia ficar na janela, como de costume, ou sentado no chão do outro lado, geralmente permanecendo até pouco depois da garota pegar no sono. Eles aprenderam que ajudava com os pesadelos. “Tá bom.” Concordou. Era uma novidade a parte de se deitar ao lado dela, mas ele obedeceu ao comando. Lance se deitou virado para ela, sua cabeça no travesseiro e o rosto nivelado com o de Luna. Ele falou baixinho, colocando as duas mãos juntas debaixo de sua bochecha: “É um pouco injusto que você consiga dormir e me deixe pensando demais o resto da noite.” Sorriu leve. “Te espero amanhã na saída da escola?”
“Bem, e então você o mataria e ele viraria um espírito e você teria que aturar ele por toda a eternidade.” Ela respondeu em tom leve, claramente brincando. Sabia que não funcionava assim. Luna o fitou quando Lance se deitou frente à ela, ela em uma posição tão parecida que era como se espelhassem. Deu um sorrisinho. “Se serve de consolo, provavelmente vou demorar a encontrar o sono.” Suspirou, piscando para a imagem de Lance. Estava inconscientemente tentando decorar a cena para desenhá-la mais tarde. “É claro.”
86 notes
·
View notes
Photo
ᵀᵃˢᵏ ⁰⁰⁵ - ᴵ'ᵐ ˢᵒʳʳʸ, ˢᵉᶜʳᵉᵗ ˢⁱʳᵉⁿ, ᵇᵘᵗ ᴵ'ᵐ ᵇˡᵒᶜᵏⁱⁿᵍ ᵒᵘᵗ ʸᵒᵘʳ ᶜᵃˡˡˢ
Astrid estava em frente ao chalé da Floresta Encantada rindo com Elsa quando tudo parou e a voz ecoou de uma sombra da floresta:
--- Venha até mim… Venha até mim… Venha até mim… Venha até mim resgatar seus amigos… Venha até mim ou os que ama serão os próximos…”
--- Mãe? Ouviu isso?”
--- Ouvi o quê? - Elsa perguntava congelando floquinhos de gelo para Bruni derreter e parar de queimar o gramado recém plantado.
--- Venha até mim…” - A voz pediu.
--- Isso! - Astrid falou se colocando em pé, de repente não era mais pequena, mas estava com sua idade atual.
--- Pare de besteiras, Tris...” - Elsa falou rindo, quando a filha se virou sorrindo, ela congelava em uma posição estranha para então estourar em inúmeros pedaços de gelo.
--- Venha até mim…”
As palavras ecoavam na cabeça dela, estava sentada na cama, assustada, a respiração entrecortada. Odiava sonhar com mãe... Levantou congelando o chão, o que a fez derrapar, xingando-se andou se apoiando nos móveis até a escrivaninha cheia de roupas debaixo da janela. Serviu-se um copo de água, dando um gole e olhando a Floresta Assombrada envolvida nas brumas da noite, assim por algum motivo insano a voz voltou aos seus pensamentos: --- Venha até mim…”. Um arrepio percorreu sua espinha e ela pulou na cama, ascendendo o abajur, que se danasse! Não dormiria de luzes apagadas!
Na manhã seguinte, desligou o transmissor no primeiro toque do despertador, não voltara a dormir depois daquele sonho maluco. Chegando à sala de aula notou que muitos cochichavam sobre terem tido sonhos estranhos, relatando terem ouvido a mesma voz assustadora. Revirou os olhos para aquilo, não! Não ia cair numa aventura maluca! Isso era coisa da sua mãe, de sua tia, de seu pai, de qualquer parente! Menos dela!
Qual é a melhor maneira de ignorar tudo o que está acontecendo ao seu redor, Astrid? Sim, um banho quente, fones de ouvido no máximo e um livro de terror! Passou duas horas na banheira, sentia-se revitalizada, até mesmo seus dedos estavam com uma cor “normal”... Cantarolava em seu roupão azul bebê, quando bateram à porta. Com os cabelos presos em um coque mal feito e uma máscara de argila abriu a porta já esperando ser algum professor lhe dando bronca:
--- Princesa Astrid, desculpe-nos! Com a confusão seu bichinho ficou na sala de correspondências por dois dias! Não se preocupe ele foi devidamente alimentado, mas não parou de queimar tudo desde que chegou!” - Um dos funcionários falava receoso segurando a gaiola contendo um Bruni estressadinho em chamas e uma carta de seu pai: --- Ele está assim há semanas! Quase queimou a Floresta Encantada inteira, acho que sente falta de algo! Espero que consiga dar um jeito nele como sua mãe fazia... Com amor, Papai.”
Revirou os olhos para carta guardando-a numa caixinha branca de laço rosa com as demais que recebia, para se agachar em frente à gaiola mágica de Bruni e soprar gelo sobre a salamandra de fogo que o derreteu na hora e continuou mordendo as barras:
--- Você está bem estressadinho! Aprendeu comigo?” - Com um suspiro abriu a portinha e pegou Bruni em chamas na mão: --- Sabe que não vai conseguir me queimar, não?” - Olhava para o bichinho que se debatia em sua mãos, então começou agradar a cabeça dele como Elsa costumava fazer, aos poucos Bruni parou de emitir chamas e começou a se acalmar: --- Também sinto falta dela...” - Admitiu sorrindo para o bichinho, não fazia ideia o que iria fazer com uma salamandra de fogo em Aether! Mas enfim... Ao menos ele não ia queimar mais nada... Colocou-o em seu ombro direito e foi tirar a argila do rosto, passou o resto da manhã se divertindo com ele, para depois prendê-lo para voltar às atividades no Castelo. De noite encontrou-o em chamas de novo, mas dessa vez a gaiola estava muito perto e acabara queimando uma de suas blusas preferidas! --- Bruni! Impossível! Você fez de propósito!” - Reclamou mostrando a camiseta para ele, sentiu um arrepio, de repetente, vendo o lagarto começar a se aproximar para perto dela na gaiola contra a janela, contra a Floresta.
Naquela noite Astrid mal pregou os olhos, de hora em hora acordava para conferir se Bruni continuava a dormir ou queimava em direção a Floresta como mais cedo, coisa que o pegou fazendo uma ou duas vezes... Estava decidido! Ia andar pelo Castelo com Bruni, se seus poderes parassem de funcionar contra o que quer que fosse sua melhor chance era o bichinho! O colocou em seu ombro, ele andava animado de um ombro para o outro, fazendo cócegas em sua nuca, assistiram algumas aulas, ninguém pareceu achar ruim... Estavam voltando para o quarto quando Bruni se incendiou e pulou de seu ombro correndo pelos corredores com Astrid atrás gritando para que ninguém pisasse nele, para então ele se embrenhar na Floresta Assombranda sob os protestos da garota.
--- Bruni! Brunizinho! Volta! Vem cá! Eu te dou macarons!” - Falava ajoelhada na frente do lugar em que ele tinha se metido mexia no cabelo preocupada para então se colocar em pé e começar a apontar para o lugar: --- Olha aqui sua minhoca incendiária com pernas! Volte aqui agora!” - Gritou irritada. Não queria perder o bichinho, além dele ser o elemento do fogo da Floresta Encantada, era também o animalzinho de estimação de sua mãe... --- Inferno de lagartixa!” - Rosnou olhando para cima entrando na floresta, o tênis de branco ficaria preto naquele lugar!
--- Bruni!” - Chamava pelo animalzinho se embrenhando mais nas árvores, tinha parado em meio às arvores quando ouviu um barulho e deu um pulo: --- Quem estiver aí! Saia!” - Apontava a mão espalmada para o local de onde o barulho vinha, para que um coelho branco saísse! Ah! A Floresta Assombrada não era tão ruim quanto falavam! Riu consigo mesma: --- Bruni!!!!” Bradou fazendo a voz ecoar, o coelhinho fugir para longe e continuar a andar: --- LAGARTIXA INCENDIÁRIA!” Gritou o apelido que chamava Bruni, todas as vezes que ele queimava algo seu e Elsa não a deixava brigar com ele, riu consigo se lembrando da mãe, para perceber que o eco não tinha voltado...
Olhou para trás e as árvores estavam estranhas... Pareciam ter se mexido? Voltou alguns passos e um galho seco caiu sobre ela, o congelou no mesmo instante, começando a rir: --- É só um galho! Estou parecendo a Branca de Neve...” Gargalhou se virando para voltar a busca, sentindo um puxão em seu cabelo que desfez a trança: --- Ah merda! Prendi o cabelo...” Virava-se crente de ter esbarrado em um galho e tido o cabelo preso, mas quando olhou viu uma árvore assombrada segurando seu cabelo e levantando as raízes para prender seus pés, deu um berro e se pôs a correr, ao passo que mais árvores levantavam as raízes, mexiam os galhos, criavam rostos monstruosos tentando segurá-la, prendê-la!
Corria pela floresta desesperada, os poderes fora de controle congelando aonde ela pisava, mas sem servirem para ela congelar os galhos e raízes que a atacavam, caiu em um clareira e se viu rodeada por aqueles monstros! Se encolheu aceitando o fim, sentindo o frio invadir-lhe com o medo, então... Fogo. Fogo?I Bruni corria feito um doido criando um círculo de fogo ao entorno dela se colocando entre seus pés em chamas e com uma “cara de mau” para as árvores que tentavam passar pelo círculo.
Astrid encarou os pequenos cortes nas pernas causados pela madeira e pela grama alta, assim como a mancha azul que ia até seus joelhos e cotovelos. Sentiu as lágrimas escorrem pelo rosto: --- Merda! Eu sinto falta dela!” Gritou olhando para o céu: --- É isso que você queria ouvir? Eu estou admitindo! Eu não sou nada sem ela!” Praguejava ao narrador, sentiu algo quentinho em sua perna, era Bruni subindo. O lagartinho parecia assustado com aquelas coisas de madeira que venciam suas chamas sem precisarem de muito, se aproximando cada vez mais. Encarou-o, entrou ali para salvar o animalzinho e agora ambos morreriam por ela não saber controlar os poderes? Não! Aquele bicho ia ficar vivo, nem que fosse a última coisa que ela fizesse!
Em pulo se colocou em pé, colocou-o no bolso do shorts e tentou congelar a árvore que se aproximava abrindo a mão na direção da criatura: --- Vamos!!!!” Ralhava gritando para a palma que não fazia nada além de se tornar mais azul-arroxeada, notando que a folhagem congelava sob os pés, sorriu e pisou com força em direção ao tronco semovente, fazendo-o estourar com o gelo que correu de seu pé e cresceu em meio a ele. --- Uau... Sabia que eu fazia isso?” perguntou encarando Bruni que balançou a cabeça negativamente, teve de desviar de outra árvore que tentou agarrá-la mas saiu correndo pelo buraco que a explosão da outra deixara. Podiam ser criaturas fortes, no entanto faltava-lhes inteligência!
Corria pelos troncos que tentavam agarrá-la, sem saber qual deles era só uma árvore e qual tentava matá-los. Teve que frear com tudo quando notou que corria em direção à uma pequena encosta, podia ver o Lago Encantado há uns dois quilômetros dali, ouviu a voz: --- Venha até mim…” O barulho de madeira estralando com os chiados de fantasmas se aproximava: --- Venha até mim…”
--- Vai se ferrar!” Começou a gritar em direção à floresta de seu pequeno refúgio de capim pré queda: --- Sai da minha cabeça!” Segurava a cabeça com as mãos nas orelhas tentando parar a voz. Bruni começou a ficar impaciente, ainda mais quando as árvores assombradas apareceram derrubando as demais, sem muitas opções Astrid pulou na encosta criando um tobogã de gelo em direção ao Lago Encantado, os poderes falharam assim que ela estava sobre a água escura, fazendo cair no centro do reservatório. Nadou na direção da margem o mais rápido que conseguiu, colocando-se a correr, Bruni tremia em seu ombro, mas ela não podia aquecê-lo.
Tremendo pelo frio que sentia, pela adrenalina e pelo medo chegou ao Castelo com a maquiagem borrada, cabelo molhados, roupas rasgadas e sujas, um dos guardas arregalou os olhos confuso com aquilo: --- Nunca viu uma aluna que acabou de sair da Floresta Assombrada, não?” Falou em um tom irritado subindo as escadas do Castelo, o guarda certamente contaria a Merlin que ela entrou ali e seria mais um problema... Espere... Merlin não poderia contar ao seu pai por causa da redoma... Pensava consigo tratando de colocar algumas folhas de caderno dentro da gaiola de Bruni, usando o esqueiro para colocar fogo nelas: --- Prontinho...” Depositou um Bruni que tremia dentro da pequena fogueira: --- O senhor não tinha nada que ter entrado naquele lugar!” Falou vendo o bichinho se aquecer e encará-la tombando a cabeça. Começou a tirar as roupas deixando uma trilha até a banheira fervendo, aos poucos as cores esquisitas retornaram às pontas dos dedos, foi quando Bruni surgiu no banheiro animado encarando-a do chão, estendeu a mão para que ele subisse, colocando-o em frente a seu rosto: --- Então agora somos uma dupla... Isso é bom...” Falou em um suspiro, saiu da banheira se enrolou na toalha e abriu a porta do quarto com Bruni aquecido em sua mão:
--- Into the Unknown!” Cantou desafinada, na verdade foi mais um berro e só ouviu alguns alunos de suas janelas gritando: --- CALA A BOCA! EU QUERO DORMIR!” Gargalhou, não tinha o menor talento para música como Elsa, mas valia a pena tentar... Afinal fazia tempo que não se sentia importante para alguém como se sentia para aquela lagartixa incendiária.
6 notes
·
View notes
Text
13 de julho de 2020
22:56
O despertador hoje resolveu fazer barulho às 6:30. Acordei, olhei pro celular, desativei o barulho e continuei a dormir. Na noite passada eu havia combinado com uma amiga que iria ajudá-la em algumas coisas e que estaria em sua casa a partir das 10 da manhã. Enrolei um pouco mais na cama, mas não teve jeito, às 7:30 estava de pé, tomei meu banho, meu café e fui direto pra casa dela.
Durante o trajeto - embarquei em um ônibus pra que a viagem ficasse mais fácil e confortável, já que o Sol estava radiante e queimava meu pescoço. Até chegar a casa dessa amiga, uma pergunta martelava a minha mente: "Quando foi que eu afundei nesse mar de depressão?".
Essa pode ser uma daquelas perguntas que não que eu nunca conseguirei achas a resposta, mas naquele momento muitas coisas começavam a passar na minha mente. Fazia vários questionamentos e tentava buscar o momento exato em que a depressão me descobriu e resolveu se instalar. O bullying na escola, os abusos que sofri, a minha busca interna pela identidade - de gênero, a pressão de entrar em uma faculdade, a rotina da faculdade, o falecimento de minha mãe, os relacionamentos mal resolvidos. Não sei. Tudo passava como um filme na minha cabeça.
Já contei um pouco da minha história de vida ao longo deste diário e alguns assuntos e eventos podem ficar repetitivos. Mas, como a nossa mente não é algo que podemos controlar com tamanha exatidão, tem vezes em que nos lembramos de uma certa época da nossa vida e mais tarde, isso pode voltar a aparecer em nossa mente.
Depressão não é algo que aparece na sua vida de uma hora pra outra, ela vem sorrateira, vai te manchando dos pés a cabeça e quando você percebe, já está ali, tentando gritar, tentando chorar, mas não tem ninguém ali pra te ouvir.
As vezes eu fico pensando que eu não tenho mais pra onde ir, não tenho mais o que fazer aqui nessa vida. É como se eu enxergasse tudo cinza e que o meu propósito aqui neste planeta já tivesse chegado ao fim.
Morei sozinho por 5 anos e por muitas vezes brigava comigo mesmo. Brigava em tentar saber o meu propósito aqui neste mundo. Eu fazia minha rotina na faculdade, voltava pra casa, deitava na cama e os pensamentos sobre a minha estadia na Terra sempre me torturavam.
A faculdade não me catapultou para este estado que estou hoje, mas ela intensificou bastante as minhas emoções, os meus traumas, as minhas certezas e incertezas. Muitos foram os dias em que eu fiquei deitado em minha cama, com a sensação de que minha vida não tinha sentido, não tinha direção, não tinha um motivo. Na faculdade eu tentei interpretar uma pessoa que não existia, tentei forjar meus sentimentos reais para que as pessoas não enxergassem o que realmente estava acontecendo dentro de mim.
Acho que descobrir o seu propósito no mundo vai muito além de carreira profissional. Descobrir o seu propósito no mundo, pra mim, tem a ver com o que você vai contribuir para que o mundo seja um lugar melhor. Tem a ver com quantas pessoas você vai conseguir cativar e encantar com a tua energia. E acho que era isso que mais me machucava.
Se eu me sentia sujo, agarrado ao meu passado de abusos e preconceito. O que de bom existia em mim que fosse necessário para o mundo? Eu não conseguia encontrar nada de valioso em minha personalidade. Nada que pudesse transformar a vida de alguém.
Durante a faculdade eu fiz inúmeras viagens, e em uma delas visitamos uma ONG que fazia atendimento e acolhimento a pessoas que migravam para o Brasil. Essa viagem me marcou muito, os relatos de pessoas que eram condicionadas a trabalhos escravos me deixou horrorizado. E eu sentia que ali estava uma forma de transformar a vida das pessoas. Meu sonho é criar uma ONG para ajudar pessoas que vivem nessa situação. E eu espero que eu consiga realizar isso.
Durante o dia, essas lembranças foram me atordoando e mexendo com a minha mente. Até que terminei de ajudar a minha amiga a entender algumas coisas no computador e voltei pra casa. Caminhando, como sempre gosto de fazer.
Uma outra amiga precisava de minha ajuda também, ela queria que eu segurasse o gatinho dela, pra que ela conseguisse dar o remédio a ele. Fiquei na casa dela por algumas horas e decidi voltar pra casa.
Quando cheguei em casa, tomei um banho, fiz um chá de camomila com melissa e sentei no sofá. Estava com muita vontade de assistir "High School Musical". Coloquei o filme, fiz pipoca e enquanto o filme rodava eu zapeava um pouco na internet.
O filme acabou e eu decidi tomar meu remédio, pois já passava das 22 horas. Tomei o remédio e logo fui me deitar. E agora estou à espera do remédio fazer efeito para que eu adormeça.
Boa noite.
#autorias#sonhandoseusonho#arquivopoetico#pequenosescritores#mentesexpostas#novospoetas#depressão#gatilhomental#taylor swift
2 notes
·
View notes
Text
Algum Lugar Onde Eu Esteja Feliz
Era uma quarta-feira, mais um dia comum na minha cidade. E meus olhos se abriram com uma voz distante e ao mesmo tempo tão perto me avisando que eu tinha que ir para a escola. Eu não queria ir para aquele lugar, era tudo tão novo e ao mesmo tempo constrangedor ter que ir para aquele lugar estressante. Rapidamente levantei, dei um bom dia para minha querida mãe e fui tomar café. Quando sentei à mesa, lá estava meu pai me encarando com olheiras profundas e um cheiro de álcool de quem passara a noite toda de bar em bar. Ele de forma autoritária mandou minha mãe preparar alguma coisa. Tomei meu café e fui escovar os dentes, me vesti para ir aquele lugar banal. Eu me despedi da minha mãe com um abraço e fui ao ponto de ônibus. Chegando lá, me sinto só, isso já é normal, a única pessoa que se importa comigo realmente é a minha mãe. Olhei pro lado e vi aquele ônibus se aproximar, me vieram todos os sentimentos ruins e pensamentos da agressão que eu e minha mãe sofria. Entrei, sentei perto da janela, coloquei meus fones ao som de Lana Del Rey, fui para a escola. Chegando lá sem falar com ninguém, sentei ao fundo da sala esperando a aula começar. Aqueles minutos pareciam dias e as paredes me apertavam como se fossem um rolo compressor que a qualquer momento passaria por cima de mim, de repente uma voz distante chamou meu nome dizendo “Jorge? Você está bem ?” Era a professora ! A única pessoa que me notara dentro da sala, eu a respondi ainda com uma sensação de asfixia “ Sim, posso ir ao banheiro?” com a resposta positiva dela, eu sai da sala quase que em um lampejo e fui ao banheiro. No caminho, as pessoas me olhavam de forma estranha e eu me sentia pior, enquanto isso um suor frio escorria pela minha testa, já no banheiro me olhei no espelho, aquele não era o meu reflexo! Era toda a tristeza e angústia que a minha alma refletia, joguei uma água no rosto, como se fosse adiantar de alguma coisa! E enquanto caminhava de volta para a sala, o silêncio tomou de conta dos corredores, as pessoas que lá estavam lançaram sobre mim um olhar de julgamento, todos calados com aqueles olhos que mais pareciam holofotes iluminando todas as minhas cicatrizes, era como se eles pudessem ver minha alma, mas eu continuava andando, agora aquela sala onde eu era ignorado não me parecia tão ruim, diante daqueles olhares a minha mente viajou para o lugar mais sombrio, minha casa, onde atrás daquelas paredes escondiam uma historia de horror, um pai alcoólatra que chegava sempre tarde da noite para descontar suas frustrações na minha mãe e em mim. Quando fui puxado novamente a realidade já estava na sala, tentava prestar atenção no que a professora dizia, mas parecia que ela estava falando em outro idioma tudo que se passava na minha cabeça agora era ir para a biblioteca, o único lugar no mundo onde eu conseguia me afastar de tudo aquilo, olhei para o relógio eram “9:50” 10 minutos para que eu pudesse respirar novamente, aqueles minutos se arrastavam e a cada segundo que aquele ponteiro passava ficava mais difícil de respirar. Priiiiiiiiiiinnnnnnn, finalmente era hora do recreio, eu sai da sala com a visão turva, respiração pesada, meus passos ecoavam na minha cabeça, cheguei na biblioteca! Quando eu abria aquela porta foi como se a brisa do mar enchesse aos meus pulmões, eu agora me sentia bem e calmo. Abri um dos meus livros favoritos e lendo aqueles contos de fadas e vendo todos àqueles finais felizes, eu me perguntava: "Será que um dia eu consiga ser assim como aqueles personagens dos contos?"
Eu mergulhava naquelas historias como se fossem rios que me levariam a um lugar melhor, a única coisa que me despertava deste transe era o sinal que anunciavam o final do recreio, assim que saí da biblioteca e vieram pensamentos, imagens que eram como um poço sem fim. Tive minhas últimas aulas e fui pegar o ônibus para ir de volta a minha casa, assim que entrei no ônibus me bateu um desespero, quando imaginava que teria que voltar para casa e enfrentar novamente aquela situação, que novamente teria que ouvir calado os gritos de socorro da minha mãe...E passar por todo aquele sofrimento.
Chegando lá,me tranquei no quarto e quase sem querer dormi chegou o sono. À noite meu pai chegou bêbado procurando o jantar. Quando percebeu que o jantar ainda não estava pronto, ele começou a jogar os pratos por toda a cozinha, acordei em um susto. Sua voz grossa e com um tom de muita raiva dizia:
– Porque o jantar ainda não está pronto?! Sua vadia imunda!
E logo depois eu ouvi um grande estrondo, quando cheguei na cozinha minha mãe estava caída no chão com as mãos cobrindo o rosto e a mesa estava jogada no meio da cozinha, quando eu vi essa cena, corri para tirar ele de cima dela. Nesse momento, eu senti uma pressão quente contra o meu rosto e o meu corpo ficou mole enquanto eu caia, mas eu não podia ficar ali parado, eu tinha que ajudá-la! Em um impulso, eu gritei com todo o ar que continha nos pulmões “ Socorro!!!!!!” Foi quando ouvi aquela voz trêmula e chorosa dizer: “NÃO!!!!" Nós não temos para onde ir, se ele for preso acabou pra gente, recobrando minha consciência percebi que tinha sido a minha mãe, então pensei “ele nos colocaria para fora de casa!” Afinal, ele nos sustentava, sem ele nos não teríamos o que comer. Depois que tudo isso acabou, fui para o meu quarto e chorei até dormir. Já era quinta-feira, o dia não era mais vivo, aparentava muito sombrio como se um pintor não conseguisse colorir um quadro. Nesse dia, eu não teria aula, então sai para ver meu namorado. Coloquei um óculos para esconder o hematoma que ficara no meu rosto. Hoje era meu dia, ia ver a pessoa que não vejo há dias. Eu seguia com um sorriso no rosto, como se nada tivesse acontecido na noite anterior. Cheguei no bosque e lá estava minha metade, sentando, me esperando. Nervoso, o abracei e como se estivesse segurando o meu coração, não desagarrei. A chuva começou a cair, e sem pensar tomamos banho de chuva, já encharcado, tirei o boné e o óculos e instantaneamente ele olhou para o meu rosto e disse:
– O que houve Jorge?!
Respondi:
– Não a nada com o que se preocupar. Eu caí enquanto tomava banho ontem e o meu olho bateu na válvula do chuveiro.
Depois disso ele me acompanhou até perto de casa, quando eu avistei meu pai parado na esquina, eu me despedi do meu namorado e segui sozinho, minhas pernas começavam a tremer. Lá estava o meu pai, ele já sabia de nossos encontros no bosque. Sem hesitar começou a me bater, enquanto me xingava dizendo:
– Aberração. Eu não botei filho no mundo pra ser veado!
Na primeira brecha que eu encontrei corri sem olhar para trás, corri como se minha vida dependesse disto, chegando em casa me tranquei no quarto para que minha mãe não visse aquelas marcas, tirei toda a roupa que estava molhada e rasgada pelo meu pai e fui para o único refúgio que eu tinha: os livros, enquanto lia, mais uma vez, eu ouço os gritos desesperados da minha mãe sendo novamente espancada pelo meu pai, e eu não podia fazer nada, se ela me visse apanhar novamente daquele jeito só iria piorar o sofrimento dela, eu coloquei os fones de ouvido no volume mais alto tentando não pensar se eu veria minha mãe com vida novamente. Ela tomava remédios para dormir, ela dizia que tinha problemas de insônia, mas eu sabia que era por causa de todo esse agressão que ela sofria. Então continuei escutando música e me vieram os pensamentos “Por que Deus nos colocou na terra pra sofre?” “Por que minha mãe e eu tínhamos que passar por aquele inferno diariamente?” As horas se arrastavam pareciam que nunca iria anoitecer. Enquanto eu escutava música aquelas perguntas ecoavam na minha cabeça, quando anoiteceu eu entrei sorrateiramente no quarto e peguei um dos remédios para dormir da minha mãe, eu não queria ter que escutar aquelas atrocidades que o meu pai fazia novamente. Então, eu tomei o remédio e dormi como se nada tivesse acontecido. No dia seguinte, eu não queria ir para a escola, não queria que ninguém visse aquelas marcas na minha pele. Eu só queria ir para um lugar diferente. Não, não! Eu não sou tudo aquilo que ele disse a respeito de mim, eu também sou ser humano e mereço ser feliz, eu mereço amor, eu não vejo mais razões para continuar vivendo. Eu preciso fazer algo, eu tenho que fazer parar! Antes de a minha mãe sair, eu queria ver o seu sorriso por uma última vez, queria ver o céu e os pássaros por um último minuto. Quando ela saiu, rapidamente peguei a chave reserva da minha mãe e saí. Eu fui ao parque a dois quarteirões da minha casa, lá fiquei olhando as nuvens e os desenhos que elas faziam e pensava em quanto tudo isso estava uma merda. Chegou a hora de voltar novamente para casa, então caminhei. Mas eu queria fazer tudo aquilo parar, eu tinha que por um fim aquela minha dor, cheguei em casa, escrevi uma carta no meu computador, dizendo o porquê de eu ter feito aquilo, o porquê da minha vida ter acabado, então peguei o remédio da minha mãe e tomei todo. Enquanto adormecia pensava no que tinha escrito:
“Oi mãe, eu sei que você está lendo isso, não é sua culpa, eu estou destruído por dentro, vaguei pelo mundo da tristeza e espero que depois da minha morte, eu seja feliz. Eu não tenho pessoas para culpar, mesmo aqueles que me feriram não sabiam como eu me sentia. E que a minha morte te devolva a liberdade da sua juventude. Que você possa sair dessa gaiola que meu pai te prendeu e voar sem angústias por uma nova estrada de felicidade, longe dessa casa e do meu pai que tanto te machucou.”
Esperando que você fique bem...
Jorge.
– garoto-depressiv0
41 notes
·
View notes
Text
Imagine - Zayn Malik
Oi, gente! Mil desculpas pelo sumiço...Tive minha última semana de provas (elas são reais e tristes) além do trabalho que está cansativo para um senhor excelentíssimo c****... de qualquer forma, espero que gostem do imagine. Prometo recompensar vocês ao decorrer da semana. Beijos ❤
Fungo alto quando vejo o nome de Zayn piscado na tela do meu celular.
- Oi. – Eu digo com a voz rouca.
- Oi, (S/A), você está bem? – Ele pergunta e eu quase posso ver sua testa franzida.
- Sim. Está tudo bem.
- Mas e essa voz de choro? – Ele pergunta com um tom suave.
- Ah, eu estou vendo filme. – Eu murmuro.
- Mas, aconteceu alguma coisa? – Ele insiste.
- Não, eu estou de TPM; minha mãe viajou e eu estou jogada na cama, de pijama, com pipoca, refrigerante e chocolate, e assistindo filme.
- Você está sozinha?
- É... Mas está tudo bem. Você sabe que em alguns meses eu acabo me atacando da TPM mais do que no anterior. – Eu digo rindo fraquinho.
- Quer que eu vá ficar com você?
- Não, Zayn! Está tarde, não precisa vir até aqui. – Eu digo, mesmo querendo confessar o contrário.
- Estou saindo. – Ele diz e ouço o barulho de algo caindo no chão.
- Está bem. Me avisa quando estiver chegando para eu descer e abrir o portão.
- Não, (S/A), eu ligo para a portaria. Não precisa descer. – Ele diz. – Ninguém mandou você ir morar em um condomínio superfechado.
- Para de drama! – Eu digo rindo.
- Fica tranquila; em vinte e sete minutos eu chego ai. – Ele fala baixinho e eu ouço o barulho da porta do carro batendo.
- Você já? E, hm vinte e sete?
- Sim. Eu já cronometrei. – Ele diz e, se eu fechar os olhos, posso imaginar seu sorriso. Ouço o ronco do motor e me despeço dele.
Os minutos passam depressa enquanto eu continuo assistindo o filme que eu havia iniciado antes dele me ligar. O interfone toca quando a central da portaria me liga, avisando que minha visita havia chego e se eu autorizava o acesso.
- Oi. – Ele diz baixinho e abre os braços depois de abrir a porta.
- Oi, Zayn. – Eu falo e deixo meu rosto ficar colado contra seu peito. – Eu estava com saudades.
- Eu também estava. Sinto muito não ter conseguido vir antes. – Ele beija meus cabelos e eu respiro fundo, inalando seu perfume.
- Tudo bem. – Eu digo e me afasto um pouco do seu corpo para olhar em seus olhos.
Sem querer, entreabro meus lábios quando encaro os dele; ele inclina o corpo em minha direção e um beijo lento se inicia, suas mãos descem da minha cintura para meu quadril e Zayn encerra o beijo tão lentamente quanto ele havia iniciado.
- Vamos ver filme? – Ele pergunta e suspira fraquinho.
- Pode ser. Eu estava vendo um bem meloso daqueles que você odeia. – Eu digo e o puxo pela mão até o quarto, onde o notebook ainda estava ligado com a cena do beijo entre os protagonistas em pausa.
- Ah, essa meleca. – Ele fala rindo e eu me deito na cama deixando espaço para que ele deitasse também.
- Idiota! – Eu digo o empurrando pelo peio e ele me puxa para seus braços.
- Queria que você me ligasse sempre que se sentisse assim. – Ele fala baixinho e me aperta um pouquinho mais.
- Mas não adianta ligar toda vez que eu tenho TPM. – Eu murmuro perdendo totalmente o foco do filme que ainda passava na tela do computador. – Eu fico melosa e resmungona noventa por cento das vezes. Você ia acabar se irritando comigo, isso sim!
- Olha, eu até concordo que você fica um pouco birrenta quando está nessa semana, mas não é nada que eu não consiga conviver... (S/A), eu amo você e isso significa aguentar você em qualquer época do mês. – Ele fala no meu ouvido e tudo que eu faço é sorrir.
- Eu que estou de TPM e você que fica meloso dessa forma? – Eu me afasto dele para olha-lo nos olhos.
- Não me deixa constrangido, por favor... – Ele sorri tímido e esconde seu rosto contra meu pescoço.
Acaricio seus cabelos de forma lenta e ele suspira contra minha pele. Por mais que estivesse com os nervos à flor da pele, sabia que não tinha clima para mãos bobas. Queria apenas ficar em meio aos braços de Zayn e aproveitar casa carinho que ele estivesse disposto a me dar.
- O que você quer assistir? – Pergunto a ele quando meu romance “água com açúcar” termina.
Minha surpresa é ver Zayn dormindo ao meu lado; completamente apagado.
- Zayn! Zayn, acorda... – Eu resmungo. – Tira pelo menos essa roupa desconfortável...
- Estou com sono, (S/A), eu vou dormir assim mesmo.
- Ah, mas não vai não!
Encho tanto sua paciência, que ele bufa, levanta da cama, tira a calça jeans e volta a se deitar, encolhendo-se contra meu corpo em um abraço torto. Demoro um pouco mais do que o normal para conseguir dormir, devido a posição desconfortável que eu acabei ficando, mas a respiração calma de Zayn contra meus cabelos, fez com que a minha também se acalmasse eu conseguisse dormir.
Pela manhã, acordo um pouco perdida, os braços de Zayn já não me apertam tanto e procuro pelo seu rosto para saber se ele ainda estava dormindo; o encontro com os olhos vidrados em meu rosto, perdido em pensamentos.
- Oi, bom dia! – Ele diz e sorri.
- Bom dia! – Eu digo baixinho e me inclino, dando um beijinho em seus lábios.
Em seguida levanto e caminho até o banheiro que ficava na porta da frente ao meu quarto; lavo meu rosto, prendo meus cabelos em um rabo de cavalo e quando saio, Zayn já colocou água para meu café para esquentar e procurava alguma coisa dentro da geladeira.
- Eu não comprei margarina. – Eu falo baixinho. Zayn amava pão com margarina pela manhã, mas depois da última vez que ele passou a noite aqui, eu esqueci de colocar esse item a listinha de compras.
- Sinto muito.
- Tudo bem, ainda posso tomar um pouco do seu café e comer algumas bolachinhas. – Ele diz sorrindo e abre os braços para que eu me abrigasse entre eles.
- Isso que dá, invadir minha casa de madrugada. - Zayn deixa uma risada alta escapar dos seus lábios carnudos.
- Como se você não tivesse gostado. – Ele murmura e morde minha bochecha.
- Nunca disse que gostei. – Eu falo rindo.
- Certo. – Ele me solta. – Só volto a abraçar você quando admitir que amou minha companhia.
- Vai ficar esperando.
- Eu odeio sua TPM. Sua birrenta. – Ele diz e me puxa para seu abraço.
70 notes
·
View notes
Text
“Uma Jornada Inesperada!”
“O meu nome é Nekoshi e tenho 10 anos, hoje é um dia especial, estou prestes a começar a minha jornada como treinador de Pokémon, claro que não vou sozinho, o meu melhor amigo Riku vem comigo, a gente ainda nem descobriu quem é que nos vai dar o nosso Pokémon inicial, mas, antes disso a gente decidiu passar no PokéMart para arranjarmos poções e Pokébolas. Mas ainda antes de tudo isso, tenho de me levantar e me despachar!”
Nekoshi – Aff…*rola na cama e olha para o relógio* Por Arceus! As horas! Como é que me deixei dormir…o Riku já deve estar à minha espera…*olha de novo para a mesa de cabeceira* uh! Espera, o que é isto?! Não acredito! Um Ovo de Pichu! Mãããããe!!
Marie – O que foi Nekoshi?!
Nekoshi – *desce até à cozinha* Vocês conseguiram arranjar um ovo de Pichu?! É para mim!?
Marie – Pois. Se ele está aí no teu quarto é óbvio que é para ti. É a tua prenda de começo de Jornada!
Nekoshi – Reaally? Aíí! Obrigado mãe! Vou dar o meu melhor para tomar conta dele!
Marie – Assim espero, não tivemos tanto trabalho a arranjar uma Pikachu para nada. Enfim, não estás já atrasado para ir ter com o Riku? Vê lá se comes logo para ires ter com ele!
Nekoshi – Sim! Obrigado mãe!
Depois de Nekoshi comer, correu até casa do Riku onde ele estava também a acabar de se despachar.
Nekoshi – Riku! Yoooh! Pensava que estava atrasado, mas afinal, também ainda não estavas pronto, ahah.
Riku – Yoh…yah, deixei-me dormir, e quando dei por mim tinha um ovo de Eevee em cima de mim.
Nekoshi – Ah, sofremos do mesmo mal, ahah! Mas tu também recebeste um ovo?!
Riku – Yah! E pelos vistos foram os teus pais que vieram trazê-lo ontem à noite aqui. Devíamos passar depois na tua casa para os agradecer!
Nekoshi – Ok, mas primeiro vamos à PokéMart!
Riku – Bora.
Ao chegarem à PokéMart, o Riku decide ir em direcção ao Loto Ticket, para tentar a sua sorte.
Nekoshi – Riku, olha! *apontando excitadamente para um poster ao lado da banca do Loto Ticket* A gente pode ganhar um bilhete Duplo para irmos para Kanto e começar lá a nossa aventura!!!
Riku – O que é que estás para aí a dizer Nekoshi?…
Senhora da Loto Ticket – Parabéns! Recebeste o primeiro prémio! Um bilhete duplo para começarem a vossa aventura em Kanto! E para receberem um inicial directamente do Professor Oak!
Riku – Hein?! A sério!?
Nekoshi – Eu não acredito! *boquiaberto* como é que tu fazes estas cenas!? Brutal!! Vamos para Kanto!!
Senhora da Loto Ticket – Só precisam da autorização dos vossos encarregados de educação para confirmar o vosso prémio. Assim que isso seja feito, e tenha os vossos documentos todos em ordem, podemos dar início à viagem!
Nekoshi – Vamos! Vamos a minha casa e a tua, assim aproveitas e agradeces os meus pais pelo ovo do Eevee!
Riku – Yah, boa ideia! Eish, nem acredito que vamos para Kanto! Espero que a gente consiga encontrar o Red! E o Green! Eles ficaram super famosos por terem-se tornado ambos campeões da Liga Indigo tão cedo!
Nekoshi – Aaaaah, isso era brutal! Bora, bora!
Após voltarem a casa de Nekoshi.
Riku – Bom dia senhora Marie! Obrigado pelo ovo de Eevee, eu sei que são extremamente difíceis de arranjar! Nem sei como agradecer!
Marie – Ora essa. Eu queria que tu e o Nekoshi tivessem os parceiros de aventura mais adequados aos dois! E sei bem que vocês admiram o Red e o Green!
Nekoshi – AAAAAAAH!! É verdade! Por falar nisso! Mãe! Nem acreditas no que acabou de acontecer!
Marie – Por Arceus, deve ter sido algo mesmo bom, para essa excitação toda.
Nekoshi – O Riku acabou de ganhar o primeiro prémio do Loto Ticket da PokéMart!!!
Marie – Ai sim? Parabéns Riku! Mas afinal, qual é o primeiro prémio?
Riku & Nekoshi – Uma viagem a Kanto!
Marie – Wow! A Sério?! Boa! Mas…vocês não iam fazer a vossa jornada cá?
Riku – Sim, mas assim, acho que era melhor aproveitar o prémio, a gente só precisa da autorização dos nossos encarregados de educação para podermos aceitar o prémio, e depois até vamos receber os nossos Pokémon iniciais pelo Professor Oak.
Nekoshi – Yah!! Mãe, por favor, posso ir? Tu sabes que um dos meus maiores sonhos é conhecer e combater com o Red!
Marie – Huuuumn…vou pensar nisso.
Nekoshi – Mãããe, por favor! Se a gente não for reclamar o prémio, a gente vai acabar por o perder…
Marie – É que vocês ainda são muito novos para irem para uma região tão longe…achas que conseguem mesmo aguentar a viagem toda? Sem pais para vos acudirem caso precisem de algo?
Riku – Bem, acho que a senhora disse que era possível a gente levar um adulto connosco, eles até arranjam alojamento caso necessário.
Marie – Humn. Mas eu não podia ir, sabem que eu tenho de tomar conta da Kate, e Riku, a tua mãe tem os teus dois irmão mais novos…e duvido que os vossos pais fossem capazes de largar os trabalhos deles para irem convosco…
Nekoshi – A gente consegue se desenrascar bem mãe! Eu prometo que vai tudo correr bem!
Riku – Eu fico de olho nele senhora Marie!
Marie – Humn…vocês são muito novos, sabem lá se vai correr tudo bem…ainda não sabemos se a Team Rocket pode voltar a agir ou não…e eu sei que ficas de olho no Nekoshi, não é esse o problema…mas vá, Riku, se a tua mãe concordar eu deixo o Nekoshi ir.
Riku & Nekoshi – Ok.
Nekoshi – Vamos lá a tua casa então! Eu vou tentar o meu melhor para convencer a tua mãe!
Riku – Espero que a gente consiga mesmo…ela mal me deixava vir contigo nesta jornada.
Nekoshi – Eu sei…mas a gente consegue!
Ao chegarem a casa do Riku.
Fatimah – Não.
Nekoshi – Por favor senhora Fatimah!! A gente teve uma sorte enorme ao nos calhar logo o primeiro prémio!
Fatimah – Eu não sei…vocês não ficavam bem só a se aventurar aqui pelas redondezas? Não podem brincar por aqui?
Nekoshi – Nós queremos levar isto a sério senhora Fatimah…isto não é uma brincadeira para nós…
Riku – Mãe, vá lá…deixa-nos ir…eu tive alta sorte com isto…não quero descartar esta oportunidade! Ainda por cima a gente vai conhecer o Professor Oak!
Fatimah – Podia até ser o Professor Rowan. Não me interessa…eu tenho já os teus dois irmãos mais novos para me preocupar, o que é que ia fazer contigo tão longe…não…peço imensa desculpa.
Riku – Fogo mãe. Porque é que tens de ser assim, isto é super importante para mim…e para o Nekoshi! Não é todos os dias que ganhamos uma oportunidade destas! Por favor!
Fatimah – Porque tu és ainda muito novo para saber as coisas como são. E se acontecer alguma coisa contigo? Vou até Kanto de propósito?! Não me parece.
Nekoshi – A gente pode levar um adulto connosco senhora Fatimah. Eles até cuidam do alojamento para a duração da nossa jornada caso seja necessário.
Fatimah – Humn, e levam que adulto? Eu não posso ir, o teu pai muito menos, e duvido que os pais do Nekoshi possam ir, a mãe dele tem de tomar conta da Kate, sem falar que eles têm o Day Care Pokémon.
Riku – Eu sei mãe…mas a gente arranja alguém! Por favor! Deixa-nos ir!
Fatimah – Quero ver isso, se vocês arranjarem alguém de confiança, que possa cuidar de vocês, eu deixo-te ir com o Nekoshi para Kanto.
Nekoshi – Ok! Então eu vou tentar arranjar alguém que possa olhar por nós lá em Kanto! Anda Riku!
Fatimah – Ainda estou para ver quem vão arranjar, e atenção, que não vale levarem um desconhecido qualquer! Bom…
Algum tempo depois de ambos saírem de casa do Riku.
Riku – Nekoshi…quem raios é que vais arranjar para cuidar de nós lá em Kanto?
Nekoshi – Eu tenho uma pessoa em mente, um conhecido dos meus pais, que construiu recentemente uma quinta enorme em Viridian City.
Riku – Wow, tu sabias mesmo de alguém?! Porque é que não disseste logo isso à tua mãe? Tinhas poupado um monte de trabalho…
Nekoshi – Eu ainda não tenho a certeza se ele nos vai poder acolher lá…ele tem uma filha mais ou menos da nossa idade, ela também é capaz de estar prestes a começar a jornada dela.
Riku – Mas…quem é esse homem afinal?…
Nekoshi – Ele é um cientista, que andou a estudar com o Professor Oak e foi colega do Bill, aquele das boxes, sabes?
Riku – Oooh! Yah, e achas mesmo que ele nos vai aceitar lá em casa dele?
Nekoshi – Bem, pode ser que sim, temos de manter as esperanças. Eu vou falar com o meu pai e lhe pedir o contacto dele…deseja-me sorte.
E assim Nekoshi foi ter ao Day Care onde seu pai estava a trabalhando.
Nekoshi – Bom dia pai!
Nando – Nekoshi! Filho, bom dia, então o que é que vocês vieram cá fazer? Não deviam de ter ido ter ao laboratório receber os vossos iniciais?
Riku – Bom dia senhor Nando! A gente ia, mas, eu ganhei uma coisa, que nos podia levar mais longe, a Kanto.
Nando – A Kanto?! Mas que coisa é que tu ganhaste afinal?
Nekoshi – Ele ganhou o primeiro prémio do Loto Ticket! Uma viagem Dupla a Kanto, para recebermos o nosso primeiro Pokémon directamente do Professor Oak! E para fazermos lá a nossa jornada Pokémon!
Nando – Uau, a sério?! Isso é muito bom, e então, precisavam de alguma coisa de mim?
Riku – É que a minha mãe não me está a deixar ir sem termos um adulto para olhar por nós…enquanto estivermos por lá…
Nando – Ah…pois. Bom, Nekoshi, então e porque é que não falas com o aquele meu conhecido, o Shinra!
Nekoshi – Pois, era nisso que tinha pensado, mas eu não tenho o contacto dele…será que podes falar com ele se faz favor?
Nando – Mas é claro. Ahn, quem diria, o meu filho a receber o inicial dele diretamente do Professor Oak! Bom, vou ali à máquina das chamadas.
Nando – *Inicia chamada com Shinra* Shinra! Boas! Então amigo, está tudo bem contigo por aí?
Shinra – *coberto de Pokémon bebé* Boas Nando! Sim, só um bocadinho ocupado! Houndoom, anda ajudar aqui se faz favor! Peço desculpa, tenho andado super atarefado desde que acabamos a construção da quinta. Enfim, o que é que precisavas? Queres que envie mais algum Pokémon?
Nando – Na verdade, queria enviar eu duas coisinhas, mas não são Pokémon.
Shinra – Ahah, então o que é que me queres enviar?
Nando – É o meu filho e o melhor amigo dele!
Shinra – Olha que eu acho que ainda não dá para transportar humanos por aqui! A gente bem sabe o que aconteceu da última vez que o Bill tentou se tele-transportar a ele próprio!
Nando – Ahah, é verdade. Grande doido. Enfim, não, na verdade eles ganharam um Loto Ticket!
Shinra – Não me digas?! Eles venceram aquele prémio que o Professor Oak criou?!
Nando – É bem provável que seja isso mesmo!
Shinra – Boa!! Adorava receber o teu rapaz aqui! Pode ser que ele se dê bem com a minha filha, ela também está a ver se dá começo à jornada dela! Então ela não está fincada em se tornar numa colectora? Diz que vai ser a pessoa a completar a Pokédex mais rápido de sempre. Bom, mas sim, manda-os para cá! Será um prazer os ter cá!
Nando – Ok! Então vou só os mandar falar com as mães deles, ou melhor, vou mesmo eu fazer isso. E assim que eles estiverem em caminho volto a entrar em contacto!
Shinra – Então, ficarei à espera dos moços! Boa Viagem para eles! Até mais logo Nando!
Nando – Obrigado Shinra! Até logo! *desliga a chamada* Bom rapazes é como acabaram de ouvir, vão os dois para Kanto!
Riku & Nekoshi – YES! Vamos para Kanto!!
Nando – Vá, venham para a carrinha, vamos lá despachar isto!
E assim foram até casa do Nekoshi, passando depois pela casa do Riku, e seguiram para a PokéMart juntamente com as suas mães, para estas assinarem a autorização para eles poderem reclamar o prémio e partirem assim para Kanto.
Senhora da Loto Ticket – E pronto! Parabéns! Estamos finalizados! Estão aqui os bilhetes! O local de partida, e a hora! Boa Viagem e Jornada para vocês dois!
Riku e Nekoshi – Obrigado!
Marie – Pronto, estão felizes agora?
Fatimah – Espero bem que vocês não dêem trabalho nenhum ao senhor Shinra enquanto lá estiverem!
Riku – Sim mãe, não te preocupes. A gente vai-se comportar.
Fatimah – Espero bem que sim.
Nando – Não se preocupem, eles vão ficar bem aos cuidados do Shinra!
Marie – Bom, então, vamos lá tratar de preparar tudo para a vossa viagem!
Nekoshi – Bora!
No dia seguinte já depois de terem tudo pronto para o embarque, após se despedirem dos seus pais e irmãos, Nekoshi e Riku finalmente partiram na sua viagem para Kanto. Novos desafios esperam por eles dois nestas terras longínquas.
Até ao próximo Capitulo!
#fan fiction#Pokémon#Pokémon Portugal#Portuguese fanfic#português#Nekoshi#Pokémon - A Journey's Tale#primeiro capitulo#fanfic#Pokéfic#Pokémon fanfiction#mine#pokewriting
4 notes
·
View notes
Text
Darkness
Pedido: @secretbts: “ unnie, é primeira vez que faço pedidos aqui bom queria pedir um mini imagine do jimin e (s/n) no escuro, e (s/n) ter medo e jimin a proteger! por favor unnie, amei seu tumblr! ♥”
Nota: Desculpa a demora e obrigada pelo pedido, espero que goste. Tenha uma boa leitura e se sinta a vontade para fazer mais pedidos.
Park Jimin - Fluffy
Capítulo único
Contagem de palavras: 923
Já era tarde quando a água quente do chuveiro percorria pelo meu corpo e eu eliminava qualquer tipo sujeira que ainda existia em meu corpo. Sempre gostei de tomar banhos a noite para relaxar e tirar o peso do dia enquanto espero Jimin chegar. Eu estou acostumada a dormir antes de Jimin, que sempre fica até mais tarde nos ensaios para aperfeiçoar alguns passos de dança ou até mesmo a voz dele que já foi dito por mim milhares de vezes que sua voz e sua dança são perfeitas, mas nunca fui ouvida, ele sempre diz que quer melhorar e eu o apoio nesta decisão já que isto faz tão bem à ele e tudo o que quero é a sua felicidade. Depois de colocar meu pijama quente me preparando para a noite chuvosa, me sento no sofá da sala para assistir um pouco de televisão e acabo ligando em um canal qualquer. Nunca entendi estes programas que passam a está hora, a maioria são totalmente aleatórios e a outra parte são apenas programas para maiores de idade que tambem não fazem o menor sentido. Encosto minha cabeça no sofá e sinto o cheiro forte do perfume que Jimin empreguinado no mesmo. Seu cheiro é único, pode estar a um milhão de quilômetros de distância que eu ainda sentiria e me lembraria dele. Um cheiro que por mais que tentasse nao conseguiria esquecer, seu cheiro sempre me trouxe uma certa calmaria e nunca entendi o porquê. Uma onda leve de sono atinge meu corpo me fazendo relaxar ali mesmo sentindo o cheiro do homem mais precioso que já conheci em toda minha vida. Meus olhos ficam pesados e me deixo levar pela escuridão dos sonhos. A primeira coisa que penso quando fecho os olhos é no rosto dele quando acorda e está tão proximo ao meu, quase quebrando todas as leis da física e ocupando o mesmo espaço que eu. Seus olhos fechados e calmos, seu cabelo bagunçado e sua mão sob a minha, temos essa mania de dormir de mãos dadas. Pouco tempo se passa quando ouço o som das chaves na porta a abrindo instantes depois. Me levanto instantaneamente o vendo de pé na porta com sua mochila e um sorriso enorme quando seus olhos encontram os meus. Suas bochechas levemente coradas pelo esforço recente e o cabelo quase todo molhado de suor e chuva. - Eu me atrasei de novo, não é? - seguiu até mim após fechar a porta novamente. - Bom, um pouco, mas você sabe que está tudo bem. Agora vá tomar um banho porque eu quero muitos abraços e beijos. - disse fazendo uma carinha triste o vendo fazer um bico e me dando um beijo na bochecha logo em seguida. - Tudo bem, não durma ainda! - saiu saltitante da sala indo até o banheiro. Jimin sempre é assim alegre, sorridente e carinhoso, eu tento o manter o mais calmo possível, eu imagino como deve ser complicado para ele ter uma vida corrida assim e ainda ter tempo para namorar. Eu, diferente dele, levo uma vida bastante normal, apenas estudo e trabalho, é um pouco agitado eu assumo, mas nada que uma pessoa não consiga fazer e mesmo assim tem dias que estou sem paciência para tudo, mas só de vê-lo sorrindo meu dia melhora e tudo fica bem novamente. Escuto o som estridente de um trovão e me encolho no sofá, segundos depois tudo em minha frente fica escuro e então eu paro. Não consigo ver nada muito menos fazer algo, as lágrimas começam a escorrer em meu rosto e o desespero começa a aparecer, penso em tudo e ao mesmo tempo em nada. Me encolho mais ainda buscando uma forma sumir. O desespero fica maior e meu corpo todo começa a tremer, minhas mãos suam e começo a tentar formar uma palavra “Jimin”, eu espero que ele consiga me ouvir e me acalmar, eu preciso dele comigo. Fecho os olhos com força tentando respirar fundo e começo a contar “um, dois, trê-” e outro som alto de trovão acaba me assustando e me fazendo afundar as unhas em minha pele me deixando cada vez mais tensa. - Ei, respira fundo, eu estou bem aqui do sei lado. -ouço uma voz tranquila e baixa, começo a sentir suas mão passarem pelo meu corpo procurando minhas mãos e meu rosto. - Está tudo bem meu amor, não tem porque ficar com medo, abra os olhos. E foi exatamente o que eu fiz, abri meus olhos e vi sua figura em minha frente com olhos preocupados mas um sorriso confortante. Uma luz muito fraca refletia em seu rosto, o som da chuva e sua voz calma começaram a fazer todos os meus nervos relaxarem. Minha mão que segurava minhas pernas encolhidas logo acharam seu lugar sob as dele que se repousavam no meu rosto. - Tá vendo? Está tudo bem. -ele se aproximou beijando minha testa e me abraçando logo em seguida. Minhas pernas passaram pelas dele nos deixando ainda mais próximos e me deixando cada vez mais calma. Hora ou outra eu sentia beijos pelos meus cabelos e rosto. Eu estava tão envolvida em seu abraço e seus carinhos que minhas lágrimas logo se desfizeram e tudo o que conseguia pensar era em como o amor realmente é mais forte que tudo. Minhas mãos acharam lugar em seu rosto sereno e macio, o calor natural de seu corpo me mantia aquecida, e foi naquele momento que eu percebi como era sortuda por tê-lo ali comigo.
Espero que tenha gostado, me envie um pedido. Masterlist
#park jimin#jimin imagine#jimin fluffly#bts imagines#bts reactions#bts#bts jimin#chimchim#chimmy#jimin reaction#jimin
31 notes
·
View notes
Text
𝐃𝐀𝐃𝐎𝐒 𝐏𝐄𝐒𝐒𝐎𝐀𝐈𝐒
𝐏𝐄𝐑𝐒𝐎𝐍𝐀𝐋𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄
Lilith um nome que com certeza ninguém esquece com facilidade, e para tornar essa missão ainda mais difícil a garota chama a atenção com seu intenso “poder de presença”, os que não gostam muito dela a descreveriam como “um poço de narcisismo e arrogância” e até alertariam “Ela só traz azar para quem se aproxima”, não que Kolgrim se importe com os maldosos comentários a seu respeito, pelo contrário ela até os justifica mentalmente, “O narcisismo deve ser porque aprecio favorecer primeiramente a mim, a arrogância deve-se aos meus atos com os humanos, agora essa afirmação de trazer azar é puro achismo.” Seus perseguidores não a conhecem de fato, e como poderiam? Ela faz questão de levar a sério a frase “ser temido é muito mais seguro do que ser amado”, então apenas permite que a odeiem sem fazer muitas contestações. Quem se arriscar a analisá-la saberia que nasceu em uma família amorosa e sempre refletiu isso em sua personalidade, era gentil e sempre teve um espírito de proteger os injustiçados, e isso não se perdeu com o passar do tempo, o que aconteceu foi que seus ideais mudaram, antes os injustiçados eram seus ursinhos que não podiam ganhar doces, agora tudo tornou-se mais complicado do que uma simples brincadeira infantil durante o café da tarde.
Amante da liberdade, costuma dizer aquela famosa frase, que só quem se mete em confusão diz, “só se vive uma vez” ou ainda “melhor se arrepender do que passar vontade”. Comportamento esse que dava motivos para que a descrevessem como uma garota vulgar, se ela visse alguém minimamente interessante ela já falava “Você parece com meu futuro namorado”, já deve ter dito isso tantas vezes que não saberia lhe informar sequer um número aproximado de quantas pessoas caíram nessa cantada tosca. Apesar de ter tomado uma postura diferente assim que entrou na Tríade, vez ou outra ela acaba cometendo algum deslize, seja contestando o que Hades fala ou ainda impondo suas idéias para os outros membros, por mais toscas que sejam.
━Eu sinceramente creio que devemos usar um uniforme, todos os grupos de caras legais usam.
━Espero que apenas esteja contando alguma piada de mal gosto━ Hades franziu seu cenho.
Chama a atenção mesmo que sem querer, seja por seu andar confiante e sorriso cínico, por sua beleza ou ainda pelas coisas que diz. Ama ler para outras pessoas as poesias que escreve, gosta de impressionar, afinal quem iria imaginar que a dura Lilith é apenas uma garotinha machucada que ao invés de chorar suas dores ela as escreve.
Não faz o estilo tímida, na verdade poucas são as coisas que realmente a constrangem. Não tem vergonha de falar em grupo, se apresentar em seja o que for, sempre que está no centro das atenções todos os holofotes parecem se voltar para ela, é super sociável, conquistaria amigos com muita facilidade se quisesse. A expressão “como um livro aberto” se encaixa perfeitamente para ela. Não há nada que Lilith consiga esconder, tudo se denuncia em sua expressão, ou, principalmente, em seus olhos, curiosa e super determinada, quando quer algo ela vai até o fim para tornar isso possível. É raríssimo vê-la pedindo perdão a alguém e quando o faz, é porque ultrapassou todo e qualquer limite possível, mas ainda assim o seu perdão é de mau gosto, sem a mínima vontade.
Costuma ser em demasia subserviente quando se trata de Hades, ela muitas vezes o endeusa e concorda sem pelejar com 95% das coisas que ele diz, hipócrita sempre diz que devemos ser destemidos e que percas nas horas das missões devem ser evitadas mas caso ocorram é só seguir em frente mas na realidade ela teme com todas suas forças que alguém da sua nova família se vá, mas demonstrar isso seria fraqueza e ser fraca é tudo que ela menos deseja, isso nos leva a outro ponto de sua personalidade ela é uma mentirosa, não do tipo para se vangloriar mas para que passe confiança para outras pessoas.
“━Você consegue fazer isso, quando tinha sua idade também achei que não daria certo, mas criei confiança e fiz…”
Você nunca a verá triste, deprimida ou desmotivada, mas isso não significa que ela não se sinta assim por dentro. Ela apenas tende a tentar esconder todos seus sentimentos negativos, para que ninguém a veja como alguém merecedora de dó.
Andando na tênue linha entre narcisismo e auto zelo, bebendo doses de ironia e sarcasmo apenas para esconder seus medos, utiliza-se de então de frases ácidas apenas para fazer alguém se sentir mal ou talvez apenas para tirar sarro da situação e fazer pessoas rirem;. É uma pessoa bastante energética, porém de uma maneira negativa: não consegue parar quieta, sempre mexendo as mãos. Irritante e inquieta são adjetivos que se encaixam nela muito bem, mesmo que negativamente. Como não consegue ficar sem fazer um barulho sequer, é muitas vezes mandada a calar a boca, ou ficar quieta, e quando isso ocorre não se intimida e rebate com sua típica acidez nas palavras "E por acaso você manda em mim ?", é muito observadora e detalhista, beirando às vezes a compulsão, gosta de tudo do seu jeito e detesta quando as coisas não ocorrem como planejou, não é fácil de conviver com a garota devido a seus diversos defeito, um deles é a sua enorme quantidade de desconfiança nas pessoas, acredite, se ela confia em você, sinta-se privilegiado pois é alguma das coisas mais raras e caso alcance este caso, confiará em você para sempre; como citado acima ela faria muitos amigos se desejasse porém ela dificilmente se apega nas pessoas e não terá a mesma liberdade com os que obtém desconfiança que a que tem com seus amigos mais próximos, não tem medo de utilizar as palavras e fala o que pensa das pessoas, extremamente sincera e não sente culpa em ser a pessoa que faz as pessoas se verem como realmente são. Em determinados momentos tende a ser sádica, fria e debochada caso entre em uma briga, mesmo que as deteste, fará de tudo para ganhar esta luta. Tem a língua bastante afiada, sempre com uma resposta petulante e engraçadinha para dar a qualquer tipo de provocação. Dona de uma imensurável “falta de filtro”, fala as coisas mais absurdas nas piores horas. E as palavras, são sem dúvida alguma a sua maior arma. Costuma soltar os comentários mais desagradáveis nas piores horas, o que a torna ácida, sendo este o motivo de mais sofrer repreensão de seus superiores. Convencida e arrogante, não consegue segurar o impulso de dizer "eu sei" quando alguém a elogia ou elogia o que faz. Seu sentimento de superioridade se deve ao fato de ser uma pessoa que vai excepcionalmente bem em praticamente tudo o que faz, e ela valoriza muito o esforço para se tornar a melhor, não se contenta com o 2º ou o 3º lugar, quer sempre ser a 1º. Ela é perfeccionista e muito dura consigo mesma, não admite erros de sua parte.
Ela possui um escudo quase impenetrável dentro de si e embora tenha seu duro escudo, é dócil e caso consiga entrar neste escudo, descobrirá a menina adorável que ela pode ser. Por mais que não pareça, ama carinho e a companhia de outras pessoas.
“A vida me transformou, fui vítima das pessoas à minha volta, não tenho jeito sou um produto caótico do meu passado, uma criança magoada que chora toda noite até dormir...Eu era flor e a vida pétala por pétala me despedaçou...Então eu aprendi que ter espinhos é melhor do que ter pétalas”
𝐇𝐈𝐒𝐓𝐎́𝐑𝐈𝐀
𝐅𝐀𝐌𝐈́𝐋𝐈𝐀
Eles são apenas uma lembrança
0 notes
Text
Cap 12 - A fogueira
Nós saímos pelo portão leste da cidade e caminhamos. Heitor conduzindo, Butch ao seu lado, Yasuno, Takeshi, Satoru e eu caminhando caminhando lado a lado e Nix dentro da carroça. Apesar de mais amigável ela continuava isolada. Nada de se estranhar, vindo da casta dela era de se esperar que não se misturasse, eu sentia algo estranho no olhar dela embora não pudesse explicar o que.
Caminhamos por cerca de 5 dias, no sexta deixamos a planície seca descendo por entre as montanhas nos deparamos com um clima mais úmido e abafado. Do alto da serra era possível ver um verde sem fim. Uma floresta que se estendia até o horizonte.
- É a grande floresta de Pã - Takeshi disse - nossos ancestrais atravessaram essa floresta a muito tempo vindos do leste. Dizem que todo tipo de criatura vive aqui. - ele tocava o ombro do irmão
- Como a gente vai atravessar? - Satoru disse apreensivo,
- Dando um passo de cada vez, e olhando onde pisa. - Yasuno disse tomando a dianteira.
Nós descemos cerca de quinhentos metros por um desfiladeiro no que parecia ter sido uma estrada, depois disso o terreno ficou íngreme de mais para descer com a carroça. Nós colocamos os equipamentos em um cavalo. Nix foi obrigada a deixar a privacidade da carroça e se apresentar. Ela trajava um manto negro com um capuz que cobria completamente seu rosto. Heitor cedeu um dos cavalos para que ela fosse montada. Ninguém pareceu dar muita bola. Seguimos viagem.
Durante as partes mais inclinadas os cavalos desciam lateralmente, com Heitor e Butch guiado. Enfim chegamos no fim do desfiladeiro as arvores subiam imponentes cobrindo completamente o céu. Daquela distância era possível ouvir o som vindo de dentro da floresta. A completa anarquia sonora, centenas de pássaros cantando todos ao mesmo tempo conferiam ao lugar uma trilha sonora bem peculiar. Assim que nos aproximamos o ar úmido aqueceu nossos rostos aliviando nossas narinas do antigo ar seco do deserto. Com passando apenas pelas frestas das folhas o lugar era bem menos iluminado que o cenário dos dias anteriores, mas era agradável. Apesar de tudo, era possível distinguir a antiga estrada. Os paralelepípedos evitaram o crescimento de árvores maiores permitindo assim que a gente continuasse a viagem à cavalo.
Caminhamos por mais algumas horas até que o sol começou a se por.
- A gente precisa fazer uma fogueira - Butch murmurou
- O problema é que tudo aqui é completamente úmido tio!
- Pega os maiores, a umidade não costuma penetrar até o centro deles, eu me encarrego dos menores
Todo mundo começou a ajudar, coletando galhos e mais galhos, em pouco tempo tínhamos uma grande pilha de madeira em forma de pirâmide no centro de nós. Butch tirou um isqueiro velho do bolso e começo a tentar acende-lo. "tick, tick, .. tick", depois de muitas e muitas tentativas, Nix, foi até o a pilha de madeira, e falou próxima ele
- Deixa comigo ...
Estendeu a manga da mão direita, até o cotovelo pegando uma das varetas, sua mão e antebraço começaram a brilhar num laranja incandescente, seus olhos brilhavam como fogo. Em um instante a vareta inteira entrou em combustão. Nix enfiou a vareta por baixo das demais acendendo a fogueira. O sol já tinha se posto a alguns minutos, e agora as chamas pintavam o ambiente em um laranja vivo.
Nós sentamos em um grande círculo e dividimos a janta. Se o dia era domínio dos pássaros, de noite era o tempo dos insetos. O som de grilos vinha em todas as direções. Eu resolvi quebrar o silêncio
- Nix, você disse que seu pai tinha ido pro leste, você sabe onde ele tá? - ela desviou o olhar virando o rosto completamente de lado encarando o chão. Seu rosto era delicado, a orelha pontuda atravessava o cabelo negro, que escorria sobre o rosto. Tinha olhos de gato.
- Eu ... eu não sei, não exatamente, ... é como se eu sentisse pra onde tenho que ir ... A gente tá na direção certa.
- E quando encontrar ele já tem alguma ideia
- ... não, não sei como vai ser, vou pensar nisso quando chegar a hora ...
- ... espero que pense mesmo, a gente não conseguiu se quer arranhar ele... se for como da última vez a gente tá ferrado ...
- Esse cara é tão complicado assim? - Yasuna pergutou,
- Eu nunca vi nada igual - Takeshi disse encarando o fogo
- ... e aqueles dois? Eram algum parente seu? - eu questionei Nix
- ... sobras de Dagon, uma conjuração de família, ele só queria distrair vocês e conseguiu direitinho
Então aquele era o poder de Dagon. A gente não tinha sido simplesmente derrotado, tinha caído exatamente na estratégia dele, era sem dúvida um adversário formidável.
- A gente precisa de uma estratégia, se a gente encontrar ele no improviso, vamos ser liquidados em questão de segundos.
- ... eu tenho uma ideia. A gente pode surpreender ele. Eu venho pensando nisso a dias, e você tem razão. Sendo o grupo que a gente é hoje não temos a mínima chance contra ele. Mesmo comigo vocês não fariam muita diferença, o nosso poder, ... o poder dele, é simplesmente de outro nível. Eu não, ..., eu não faria isso em situações normais, mas não existe outro jeito. Eu treinar vocês, ensinar vocês ... coisas que ninguém deveria saber, e quem sabe assim a gente consiga derrotar ele ... ou pelo menos pegar ele desprevenido ... aproveitem a noite, pode ser a ultima noite agradável que vocês tenham em vida - dizendo isso ela saiu deixando a gente encarando a fogueira.
Quando era criança eu ouvi uma historia de uma guerreiro ia treinar com um demônio e nunca mais voltava, mas eu não lembro como a historia terminava. Um a um o pessoal foi dormir também, no fim fiquei só eu encarando o fogo, olhar pras chamas dançando por entre as brasas me lembrava da minha infância, e eu não fazia ideia do porque. Adormeci ouvindo os grilos.
→ Cap 13 - A origem
0 notes
Text
Hécate
Pasimedousa, a que decide sobre tudo.
Em uma noite de um dia especial, clamo por outra Deusa mas é Hecate quem interrompe meus caminhos e faz com que em minha mente eu repita o nome dela milhares de vezes antes de dormir. Sua presença é marcante e insistente.
Hecate, a que opera a distância.
Eu distante, Ela distante. Tentou uma vez antes, no mesmo ritual para a mesma Deusa que foi interrompida, não conseguiu. Dessa vez, uma vez mais, conseguiu e mesmo ao longe sinto-a.
Taurokarenos, Cabeça de Touro.
Um sonho curto e imprevisível: eu caminhando pela cidade onde resido, quando de repente um touro preto gigante corria por toda cidade, furioso, fazendo estremecer toda terra. O que me gerou curiosidade no sonho, é que o corpo do animal não era tão grande, mas a cabeça, era enorme.
Nyktophaneia, A que brilha à Noite. Mene, Lua. Nyktipolos, a que vaga à Noite.
Uma noite, em que percebi que era Lua Cheia, vou ao quintal e começo a conversar com a lua. Chamo pela Deusa sem um nome em específico (e, a nível de curiosidade, Hécate tem epítetos que demonstram que ela tem muitos nomes e outros epítetos em que ela é sem nome), e começo a chorar, ao levantar meus braços e sentir a energia da Lua Cheia me preencher. Choro, pensando em todas as coisas que me angustiam, em tudo que gostaria de resolver, peço para que eu consiga me reconciliar com aspectos ruins na minha vida, peço uma orientação. No final, enquanto falava, repito, quase como no automático, o nome de Hécate. Ela estava comigo, de alguma forma.
Phylake, guardiã, a que assiste e guarda. Chrysopis, de rosto dourado.
Um sonho diferente, peculiar e misterioso. Em uma casa perto da capital, em meio a familiares que não sou próxima, olho para o céu escuro e ao invés de enxergar a Lua Cheia pálida, enxergo um olho igual a um olho humano, só que dourado/amarelado. O olho é tão real, que o sonho não parece um sonho. E mesmo nele, questiono a veracidade do que vejo. Caminho pelo pátio pra ver melhor e através das folhagens das árvores o brilho segue o mesmo, para uma vez mais eu ver o olho que olha fixamente para a terra.
Kynegetis, líder dos cães. Philoskylax, amante dos cães.
Um sonho no pátio da minha casa, com um amontoado de cães nele. Não são quaisquer cães, são todos os cachorros que eu já amei e já tive na vida. Um dia antes do meu aniversário de 26 anos. Cuido e acalento uma cachorra que amei muito mas que sempre me senti culpada por deixa-la morrer, sem ter certeza se era a hora certa. Vê-la de novo, foi muito real, pois a abraçava e a colocava no mesmo lugar que minha cachorra mais velha dormia, até recentemente. Ficava impressionada com sua presença e comentava que ela sempre teve ali mas eu não tinha percebido, ao que meus pais respondem dizendo que ela já morreu a muito tempo, e quando olho, ela não estava mais ali. Acordo. Quando então na cozinha em minha casa, minha mãe me diz que eu preciso ir ver minha cachorra mais velha. O tumor dela tinha aberto, da noite para o dia.
Pyriboulos, do conselho do Fogo. Pyripnoa, Respirando Fogo. Erototokos, Produtora/Portadora de amor, Aquela que dá amor.
Na terceira meditação com Hecate, eu estava no mesmo local que o primeiro. Parei no mesmo caminho, porém, dessa vez, sem cor. Ao invés de ir adiante, dobro a esquerda, onde há um portão preto. Atravesso esse portão, e encontro Hecate na frente de um gazebo. O local era diferente de outrora, porque é tudo vermelho. Não o vermelho vivo propriamente dito, mas há chamas por todo lugar, como se tudo estivesse pegando fogo. Chamas alaranjadas, e o vermelho mais como um fundo. Hécate está tranquila em meio ao fogo, e eu não. Não por causa do fogo, mas porque eu sabia que no outro dia, seria o dia em que minha cachorra iria morrer. Foi uma decisão difícil, mas que pesou a putrefação do corpo de minha amada cachorra. Hécate não me deu nenhuma chave, pois a que ela me deu na outra meditção, estava comigo em minha mão. Ela apenas me abraçou. Não era mais tão alta, era apenas ela em outra forma. Me acolheu e cuidou, mesmo em meio às chamas, senti seu abraço e carinho, pra me preparar para o amanhã.
Leontoukhos, a que segura um Leão.
Como carta de aconselhamento para o que eu deveria fazer, ou se eu estava fazendo a escolha correta, sai então a carta A Força, em que a representação é uma mulher abrindo a boca de um Leão. Representando a coragem calma ao enfrentar um grande medo.
Skylakitin, Senhora dos Cães. Episkopos, Guardiã, Aquela que toma Conta, Supervisiona. Thanategos, trazedora de Morte. Nekyia, Senhora dos Cadáveres. Anassa Eneroi, Rainha dos Mortos
Alguns dias depois que o tumor da minha cachorra abriu, chegou a hora dela partir. Porém, nesses dias que se passaram, eu notei que havia um olhar de Hécate para minha cachorra e também para mim. Então, quando o dia chegou, fiquei com minha cachorra no gramado ao sol, e li para ela o Hino Órfico de Hécate. Mesmo com o som do rádio ligado, ao ler para ela o Hino, eu anulei qualquer outro som no ambiente, e me foquei naquilo. Eu quis que Hécate levasse minha cachorra para o melhor lugar possível. Quando chegou o momento específico, após a anestesia não quis ficar para o momento final. Pois eu sabia que Hécate estaria com ela, e o maior medo de não acompanhar minha cachorrinha e ter classificada como covarde, foi por água abaixo, pois Hécate chegou para tomar conta daquele momento para mim.
Iokheaira, Aquela que dispara flechas.
Um dia, saindo do quintal, vem uma imagem dela, o mesmo penteado, mesma cor de cabelo quando a vejo, disparando flechas. Acho curioso, porque foi uma imagem mental muito aleatória. A maioria dos acontecimentos em relação a Hécate, mesmo em sonhos, tiveram ligação com o pátio de minha casa. A constar que Hécate tem um epíteto, chamado Prodomos, literalmente Atrás da Casa.
Einalian, do Mar. Ekklesia, da Assembleia. Amphiprosopos, Face Dupla. Doloeis, Astuta, Astuciosa, Sutil. Charopos, Feroz, Severa, Piscante, Brilhante, De olhos azuis, do Mar. Terpsimbrotos, Aquela que delicia os mortais, Satisfaz Mortais, satisfaz os corações dos homens.
Esse foi um sonho ainda mais recente, até porque todos esses sinais e manifestações foram uma sequência de acontecimentos com um curto espaço de tempo, todos em apenas um mês. Nesse sonho, eu me encontrava em uma assembleia, em um lugar que eu nunca tinha visto em vida. O lugar me lembrava algo da arquitetura da Grécia, embora eu não tenha ideia aprofundada sobre o assunto, e era um lugar muito antigo. Tinha esculturas, desenhos esculpidos nas paredes, e a cor era muito desgastada mas em cor quase branco ou creme. Era um salão enorme, com muitas pessoas. Todas sentadas em cadeiras que pareciam cadeiras deste século, porém as pessoas, suas vestimentas, o próprio lugar eram de outra época. Eu saí da assembleia, e sabia que tinha que encontrar uma pessoa. Caminhei por ruas estreitas e entrei em uma casa com portas e janelas escancaradas, e também muito antigas. Lá, tinha uma mulher muito estranha, mas que eu amava muito. Ela não parecia humana, e essa foi minha primeira impressão quando a vi. Não porque ela tinha alguma característica não relacionada fisicamente à humanidade, mas porque ela realmente só tinha a aparência humana, mas eu sabia que não era. Tinha cabelos claros, parecendo loiros, não sei dizer seus olhos, era muito magra e a pele era branca acinzentada. No sonho, eu era completamente apaixonada por essa mulher. Ela era jovem, e parecia muitas vezes brilhar. Ela me recebia e nós transávamos, de uma maneira muito intensa mas ao mesmo tempo, perigosa. No sonho, eu sabia que as pessoas, quando voltassem da reunião, não podiam me ver com ela. Mas ela parecia bastante imprudente, só que ao mesmo tempo era esperta. Não ligava muito para os outros, e parecia inclusive, não me levar tão a sério. Ela era um pouco selvagem, indiferente mas ao mesmo tempo muito intensa. Em determinado momento, eu a vejo se relacionando com outra pessoa, porém no sonho, embora triste, eu sabia que ela era assim mesmo, e que não era minha. Não sei descrever minha posição no sonho, de satisfação e deleite quando estava com ela. Era algo muito forte, mesmo quando conversava. No sonho eu falava bastante, e inclusive comentava coisas sobre a vida real, e ela apenas sorria, de forma irônica muitas vezes. O cenário do sonho muda, e estou em uma praia. Antes desse sonho da assembleia, eu tinha sonhado com uma praia que era muito selvagem, o mar era alto e eu tive medo de caminhar pela areia. Agora, de novo nessa mesma praia, eu estou correndo com outras pessoas que não sei quem são, a praia é nublada, o mar está um pouco mais calmo, e a areia da praia tem pedrinhas pequenas. O grupo de pessoas para, e eu sei que ela, a mesma jovem que amei no outro sonho está ali. Mas ela não é mais ela mas sim ele. Eu sei que é a mesma pessoa, e alguém do grupo quer tirar foto, e eu fico com receio dele/dela se sentir desconfortável, achando que espero algo a mais. Mas ele/ela gosta bastante de estar comigo ali, e fico surpreendida, pois parece que a postura agora é outra. Eu não sei o rosto dele. Não tenho ideia das características, mas sei que é a mesma jovem, pois sou completamente apaixonada.
Para além de todos esses epítetos que pude perceber na Hécate, ela se mostrou pra mim de várias formas. Alguns meses antes de tudo isso acontecer, ela encheu em mim a vontade de conhecer Perséfone. Tive uma curiosidade imensa pela história dela, pois acredito que eu esteja rumando para uma nova vida em breve, assim como Perséfone também rumou. Além do mais, Perséfone tem ligação forte e direta com Hécate em suas histórias mitológicas.
Gostaria também de acrescentar, que a primeira meditação com Hécate, ela se manifestou como Perseian, Filha de Perses, pois estava com um aspecto enquanto titânica. Mas acredito que isso seja pra além disso, acho que ela apenas se manifestou como na realidade se manifestará pra mim sempre, independente do aspecto. No caminho, vi cores amarelas e vermelhas, e assim como todos os sinais anteriores, quando eles aconteceram, eu não tinha ideia de toda a ligação com epítetos da Hécate, só fui percebe-los depois. Amarelo é uma cor ligada à um epíteto de Hécate, por exemplo, e vermelho é a cor mais manifestante em Hécate, pois é considerado que seu manto é de açafrão. Porém, pra mim, ela sempre vestiu branco, o que me lembra seu epíteto como noiva mas também seu aspecto como virgem. Todas essas características, desde as grandes até as pequenas, só foram tomar meu conhecimento, muito depois.
É claro que Hécate também se manifestou em meditação como Guardiã das Chaves, que é uma das suas maiores características, uma vez que no Templo de Lagina, havia festivais em que se segurava chaves que tinham significado para Hécate, como Deusa dos caminhos também.
É interessante saber de tudo isso e analisar os acontecimentos. Acredito que Hécate é muitas, ela é Primordial. Portanto é natural que seus aspectos e epítetos, contenham uma diversidade de características. Quanto a mim, me sinto inundada por toda sua presença. Me sinto afeiçoada a ela, me sinto acolhida e ao mesmo tempo orientada, sinto como se estivesse apaixonada por sua magia.
Hino órfico à Hécate
Enódia Hécate celebro, Trívia, amável,celeste, terrestre e marinha, de cróceo véu,tumular, celebrando baqueus entre almas de mortos, Filha de Perses, amiga do ermo, que se ufana com cervos, noturnal, protetora dos cães, rainha inflexível, do frêmito feral, sem armas, de forma incombatível,pastora de touros, soberana detentora das chaves de todo o cosmo,
hegêmone, ninfa, nutriz de jovens, andarilha das montanhas. Suplico, donzela, que compareças aos consagrados ritos, benfazeja ao boiadeiro e sempre com um grato coração. [Tradução: Rafael Brunhara]
1 note
·
View note